Nesta sexta-feira, 25 de março, agentes do CTI da Procuradoria Geral da República prenderam Carlos René Pedraza Guarín em Bogotá, informou o coronel aposentado ter participado do abuso sexual de um tenente do Exército na noite de sábado, 5 de março, em Yopal, Casanare.
A mulher, cuja identidade foi protegida e está servindo na XVI Brigada da Oitava Divisão do Exército, foi encontrada na manhã de 6 de março em um esgoto localizado perto do cantão militar Manare. Ela estava desorientada, nua e com sinais visíveis de abuso.
A tenente foi levada ao Hospital Yopal para tratar seus ferimentos graves e passou um tempo sob prognóstico reservado. A equipe do centro de saúde confirmou que seu corpo apresentava sinais de abuso sexual.
De acordo com a primeira versão que o oficial pôde dar, o Sr. Pedraza se ofereceu para levá-la para seu quarto porque ela já estava sob efeito de álcool. Naquela época, eu teria abusado dela. Depois que o escândalo foi descoberto, Pedraza foi submetido a um teste de bafômetro que mostrou resultados positivos. Ele também aceitou que tinha um relacionamento com o tenente que o acusa hoje.
Pedraza já havia sido chamada para qualificar os serviços. No entanto, o Ministério Público suspeita que o oficial que se ofereceu para levar o tenente não seria o único envolvido na agressão que sofreu. Ela deu uma primeira versão dos eventos que ela podia lembrar, segundo a qual ela estava compartilhando com o coronel e outros membros do Exército.
Um deles, de acordo com a notícia Caracol, é o maior vice-comandante do batalhão de serviço em Yopal, que já entrou na investigação e também foi afastado do cargo.
Para os mesmos eventos, também está sendo acompanhado um capitão que supostamente compartilhou com o coronel no bar de Yopal e que, além disso, teria falhado em cumprir uma ordem de esquartejamento por ordem pública.
Além disso, é estudada a participação no evento de outros dois suboficiais, que também foram vistos com o coronel em questão.
As pistas que o Ministério Público reuniu até agora são extraídas de depoimentos — começando pelos da vítima — e movimentos registrados nas câmeras de segurança instaladas no cantão de Manare.
Em relação a esse caso aberrante, o ministro da Defesa, Diego Molano Aponte, lançou o “Protocolo para Prevenção e Atenção ao Assédio Sexual de Pessoal Civil” dentro das Forças Militares, que inclui oficiais civis.
O novo protocolo inclui rotas para fazer denúncias relevantes de abuso ou assédio sexual, bem como o procedimento para processá-las dentro do controle disciplinar realizado a esse respeito pela Inspecção Geral do Exército.
Por meio de sua conta no Twitter, o ministro apresentou um vídeo, “do Ministério da Defesa Nacional, estamos focados no Fortalecimento Institucional. Estamos progredindo na garantia do direito das mulheres a uma vida livre de violência sexual e de gênero.”
Da mesma forma, acompanhamentos médicos, psicológicos e legais para as vítimas desses eventos também estão incluídos. “Temos um protocolo para pessoal civil e não uniformizado com o qual promovemos ações contra condutas de assédio sexual.”
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