Atrasos, protocolos contra COVID e reggaeton: foi assim que o Coca-Cola Flow Fest 2021 foi vivido

O show foi marcado por apresentações de Paloma Mami, Mora, Mike Towers, Rauw Alejandro, Wisin e Yandel, Alvaro Díaz, entre outros

Após dois anos de ausência dos festivais de massa, o Autódromo Hermanos Rodríguez se tornou o epicentro - nas últimas três semanas - do retorno dos eventos de massa à Cidade do México. Ontem, a quarta edição do Coca-Cola Flow Fest foi realizada no México 2021.

Dentro da curva 4 do famoso circuito de corridas, o evento contou com a presença de pouco mais de 70 mil pessoas, segundo fontes oficiais da organização. O festival teve três palcos (Coca-Cola Stage, Sprite e Dembow Hot Nuts) e um número infinito de spots e estabelecimentos para os fãs do gênero urbano fazerem vídeos, fotografarem e consumirem bebidas e comidas.

O início do Flow Fest foi marcado por rigorosos filtros sanitários para acessar, os organizadores pediram testes COVID-19 negativos e certificados de vacinação; com isso, cada pessoa obteve sua pulseira além da pulseira “sem dinheiro”, um sistema de pagamentos por chip que já havia sido implementado em eventos anteriores e que foi útil para reduzir o fluxo de caixa.

(Foto: Gustavo Azem/Infobae México)

No início do festival, artistas como Salma, Lxs Minors, Eix, Matt Paris, Llane, Nesi, Blessed e Ecko foram apresentados. Este último é um rapper muito talentoso de origem argentina e que, de acordo com a resposta ao seu show no palco da Coca-Cola, foi um dos primeiros artistas a animar a chegada dos primeiros participantes, com um show de armadilha e reggaeton.

Muito pontualmente, a partir das 4 da tarde, Paloma Mami foi responsável por levantar as bebidas do público e, enchendo o palco da Coca-Cola pela primeira vez naquele dia, a intérprete chilena agradeceu aos milhares de fãs que a conheceram em seu primeiro show no México.

Mais tarde, uma das artistas mais procuradas e a que deu lugar aos atrasos, -chegou 15 minutos atrasada- foi Mora que vibrou o palco principal com as músicas de seu mais recente álbum “First day of classes”, além de dar voz a duas de suas colaborações de maior sucesso com Bad Bunny, Una Vez e junto com Jhay Cortez, 512.

Mora (Foto: Gustavo Azem/Infobae México)

Mais tarde, os participantes viram a participação de Lunay, o jovem cantor porto-riquenho que fez seus fãs dançarem com sua música Soltera, enquanto no segundo estágio mais solicitado, Sprite, os participantes chegaram muito pontualmente ao seu encontro com Nathy Peluso, que teve um atraso de 30 minutos. Mesmo assim, isso não importava, porque quando a argentina saiu ela infectou todos os seus seguidores com suas músicas Mafiosa e Crime.

Peluso surpreendeu os fãs com uma música ao ritmo da salsa e aproveitou para expressar que ele realmente queria vir para o México, um comentário que surpreendeu a todos que ficaram felizes em ouvi-la cantar.

Após o atraso de Peluso, os participantes tiveram que correr para alcançar o Myke Towers, que subiu ao palco às 7:00 e fez todos os participantes do Flow Fest baterem desde o início: “Todo mundo para bater mais forte, vamos lá”, enfatizou o artista porto-riquenho.

O artista abriu com alguns de seus sucessos, como Subelo e Bandido. Mais tarde, sua colaboração mais racista com Sebastián Yatra, Casal do Ano, ressoou em todo o Autódromo Hermanos Rodríguez.

Mike Towerr (Foto: Gustavo Azem/Infobae México)

Towers também deixou a mesa posta para Rauw Alejandro, que jogou alguns de seus sucessos Kill Solita, Virtual Sex, The Effect, Cure Me. E para encerrar sua participação bem-sucedida no Flow Fest, o casal de Rosalía cantou seu hit mais recente, Todo de ti e pediu aos participantes que elevassem seus celulares ao ritmo da música.

Chegando às 21h no Autódromo Hermanos Rodríguez, os participantes tiveram que concordar em chegar a um bom lugar com Álvaro Díaz, Ozuna, Farruko e mais tarde com Wisin e Yandel.

Ozuna surpreendeu com um jogo espetacular de luzes e drones que adornavam o céu do Flow Fest. Em seguida, ele realizaria seus maiores sucessos: Vaina Loca, Te boté, Criminal, The Faker e Escapate Conmigo. Da mesma forma, às 23:00 da noite, eles premiaram o reggaeton com o álbum de platina de seu álbum mais recente chamado Enoch.

(Foto: Gustavo Azem/Infobae México)

Um dos grupos mais esperados foi Wisin e Yandel, uma das duplas mais importantes do gênero urbano realizada no palco Sprite e surpreendida por sua capacidade total, mesmo as partes mais distantes da pista do Autódromo.

Queremos aproveitar esta oportunidade para agradecer a todos por estarem aqui esta noite, tudo o que está acontecendo com nosso gênero é por sua causa”, disse Wisin no início do show, pouco mais de uma hora. A dupla interpretou músicas como Abuser, Sexy Movement, Something I Like About You e muito mais.

Após o final de seu show, depois das 00:00 da noite, muitos dos participantes começaram a desocupar o local, mas milhares mais esperaram para ver Uzielito Mix, o rapper argentino, Bizarrap e Jhay Cortez, que saiu por volta das 12:40 da manhã e continuou com a festa com Level Up, Easy, entre outros. mais.

E assim, sem mais delongas, partiu a edição de 2021 do Flow Fest, esperando no próximo ano poder voltar com mais desejo de reggaeton, vida, saúde e alegria, é claro, se as condições de saúde no México permitirem.

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