Nesta sexta-feira, o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi) divulgou o Indicador Global de Atividade Econômica (IGAE), no qual informou que durante janeiro de 2022, houve um aumento de 0,4% na taxa mensal, enquanto a taxa anual aumentou 1,8%.
Desta forma, e em termos mensais, o aumento de 0,4% no IGAE em janeiro de 2022 em relação a dezembro de 2021, representa três meses consecutivos em alta.
Por componentes e com dados ajustados bsazonalmente, a variação mensal em janeiro de 2022 foi a seguinte: as atividades secundárias aumentaram 1%, as atividades terciárias aumentaram 0,2% e as atividades primárias diminuíram 2,3%.
Inegi explicou que em janeiro passado, a uma taxa anual e com séries ajustadas sazonalmente, o Indicador Global de Atividade Econômica avançou 1,8% em termos reais.
Por grandes grupos de atividades e em termos anuais, as atividades secundárias da economia (setores de mineração, energia, construção e manufatura) aumentaram mais com 4,3%.
As atividades primárias, dedicadas à pesca, agricultura, pecuária, silvicultura, bem como extração e produção de matérias-primas, aumentaram 1,4% ao ano.
Enquanto isso, as atividades terciárias (comércio, turismo e distribuição de bens) foram as que tiveram menos progresso, atingindo apenas 0,8%.
Mas a variação mensal de cada componente em janeiro de 2022 teve o seguinte comportamento: as atividades secundárias aumentaram 1%, as atividades terciárias aumentaram 0,2% e as atividades primárias diminuíram 2,3%.
Segundo Inegi, o Indicador Global de Atividade Econômica (IGAE) nos permite conhecer e monitorar a evolução do setor real da economia no curto prazo, fornecendo informações valiosas para a tomada de decisões.
Sua cobertura geográfica é nacional e representa 94,7% do valor agregado bruto em 2013, ano base para os produtos do Sistema de Contas Nacionais do México (SCNM).
Ele especificou que as principais fontes de informação para este indicador são: as Estatísticas da Indústria Mineira e Metalúrgica (EIMM); a Pesquisa Mensal da Indústria Transformadora (EMIM); a Pesquisa Nacional das Empresas de Construção (ENEC) e a Pesquisa Nacional sobre Emprego e Emprego (ENOE), elaboradas por INEGI. Os dados fornecidos por câmaras e associações de produtores e instituições públicas e privadas também são obtidos.
Na quinta-feira, o Inegi divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que continua sua tendência de alta.
Ele explicou que, na primeira quinzena de março de 2022, a inflação geral cresceu 0,48% em relação à quinzena anterior, então a taxa anual ficou em 7,29%.
Ele explicou que os preços dos produtos agrícolas cresceram 0,24%, o da energia e das tarifas autorizadas pelo governo 1,35% a uma taxa quinzenal.
O aumento geral dos preços foi de 0,48% em comparação com a última quinzena de fevereiro, um aumento de menos de 0,52% previsto por alguns analistas.
A inflação central, que elimina os preços dos produtos mais voláteis, aumentou 0,35% quinzenalmente e 6,68% ao ano. Esse aumento também está um pouco abaixo do esperado pelo mercado.
No entanto, os preços continuam crescendo a uma taxa maior do que a média dos últimos 10 anos.
Os produtos que tiveram um ligeiro aumento em seus preços foram gás doméstico LP, gasolina de baixa octanagem, eletricidade, transporte aéreo, enquanto os alimentos mostraram uma variação ascendente na tortilha, ovo, cebola, abacate, bem como restaurantes.
Em contraste, produtos como limão, frango, batata e chuchu tinham preços ligeiramente baixos.
CONTINUE LENDO: