Os EUA anunciaram $1 bilhão a mais em ajuda à Ucrânia e receberão até 100.000 refugiados após a invasão russa

A prioridade de Washington será acolher aqueles que têm parentes no país norte-americano. Também relatou sanções ao Parlamento russo e contra 400 figuras e empresas próximas a Vladimir Putin.

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U.S. President Joe Biden attends a North Atlantic Council meeting along with U.S. Secretary of State Antony Blinken and U.S. Defense Secretary Lloyd Austin, who are sitting in the background, during a NATO summit to discuss Russia's invasion of Ukraine, at the alliance's headquarters in Brussels, Belgium March 24, 2022. REUTERS/Evelyn Hockstein/Pool
U.S. President Joe Biden attends a North Atlantic Council meeting along with U.S. Secretary of State Antony Blinken and U.S. Defense Secretary Lloyd Austin, who are sitting in the background, during a NATO summit to discuss Russia's invasion of Ukraine, at the alliance's headquarters in Brussels, Belgium March 24, 2022. REUTERS/Evelyn Hockstein/Pool

Os Estados Unidos anunciaram quinta-feira que estão prontos para “receber até 100.000 ucranianos e outros que fogem da agressão da Rússia”, enquanto o presidente do país norte-americano, Joe Biden, participa da reunião da OTAN em Bruxelas.

Washington também desbloqueará “mais de 1 bilhão em financiamento adicional” para fortalecer a ajuda humanitária na Ucrânia e também para enfrentar os “graves impactos” do conflito em outras partes do mundo, como “o claro aumento da insegurança alimentar”, segundo a mesma fonte.

A prioridade de Washington será dar as boas-vindas aos ucranianos “que têm parentes nos Estados Unidos”, explicou uma fonte oficial dos EUA ao fazer o anúncio durante a visita de Biden a Bruxelas, que participa em duas cimeiras da NATO, do G7 e da União Europeia (UE) na quinta-feira.

O secretário de Estado Antony Blinken citou relatos de ataques indiscriminados a civis ucranianos para concluir que as forças russas haviam cometido crimes de guerra. A medida formalizará as investigações sobre as supostas atrocidades.

Infobae
O presidente russo, Vladimir Putin, ouve o governador da região de Novgorod, Andrei Nikitin, durante uma reunião no Kremlin em Moscou, Rússia, em 22 de março de 2022. Sputnik/Mikhail Klimentyev/Kremlin via REUTERS

Além disso, Washington anunciou sanções contra a Duma (câmara baixa do Parlamento russo) e contra 400 figuras e empresas próximas ao presidente, Vladimir Putin, incluindo 328 legisladores e 48 “grandes empresas públicas” de defesa russas.

As sanções são financeiras contra políticos, oligarcas e a indústria de defesa russa, como retaliação pela invasão da Ucrânia.

Essas medidas, que envolvem o congelamento de ativos nos Estados Unidos, dizem respeito a 328 deputados da Duma, bem como à própria instituição, de acordo com um comunicado da Casa Branca.

A decisão foi tomada em coordenação com aliados dos EUA na União Europeia e no G7.

(Com informações da EFE e da AFP)

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