O Reino Unido anunciou novas sanções contra empresas e oligarcas russos: a enteada de Lavrov está na lista

Entre as empresas estão a gigante de diamantes Alrosa, o grupo privado de serviços militares Wagner e a empresa de defesa Kronshtadt, a principal produtora de drones

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O Reino Unido anunciou na quinta-feira uma nova série de sanções contra 59 indivíduos e empresas russas e seis bielorrussas, devido à invasão da Ucrânia.

Entre as empresas estão a gigante russa de diamantes Alrosa e o grupo privado de serviços militares Wagner.

Entre as personalidades estão o fundador do Tinkoff Bank, Oleg Tinkov; o chefe do primeiro banco russo Sberbank, Guerman Gref; e Polina Kovaleva, filha da suposta amante do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

Na semana passada, o governo britânico já havia estendido suas sanções contra a Rússia, atingindo 935 indivíduos e 70 empresas. Também impôs tarifas punitivas sobre produtos como vodka e a proibição de exportar produtos de luxo.

Infobae
FOTO DO ARQUIVO: Oleg Tinkov, presidente da Tinkoff Credit Systems, sorri durante uma entrevista com jornalistas da Reuters em Moscou, Rússia, em 25 de setembro de 2012. REUTERS/William Webster

Em comunicado, a ministra das Relações Exteriores britânica, Liz Truss, disse que essas sanções, que elevam o imposto total para mil, “têm como alvo as principais indústrias que apoiam a invasão ilegal da Rússia” e incluem a Russian Railways e a empresa de defesa Kronshtadt, a principal produtora de drones.

“Esses oligarcas, empresários e bandidos contratados são cúmplices no assassinato de civis inocentes e é justo que eles paguem o preço”, disse Truss.

As sanções, que são adicionais às sanções anteriores impostas a empresas e bilionários russos por causa de seus laços com o presidente russo Vladimir Putin, buscam aumentar a pressão econômica sobre o regime russo.

Desde a semana passada, as empresas britânicas não conseguiram exportar para a Rússia produtos de luxo, incluindo carros, obras de arte e moda, disse o ministro do Comércio Internacional em comunicado.

(Com informações da AFP e da EFE)

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