O Ministério Público arquiva mais queixas apresentadas pelo Fuerza Popular por falsificação de assinaturas nas Eleições 2021

Enquanto isso, o presidente do JNE, Jorge Luis Salas Arenas, explicou à OEA que as últimas eleições presidenciais e parlamentares foram transparentes.

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Mais um caso de suposta falsificação de assinaturas e roubo de identidade de membros da assembleia de voto das últimas eleições gerais que supostamente favoreceram o atual presidente da república, Pedro Castillo.

Foi assim que o Ministério Público notificou o Ministério Público do Júri Nacional de Eleições (JNE). Assim, já existem 11 casos arquivados a partir das denúncias apresentadas pelo Fuerza Popular. por alegadas irregularidades no segundo turno das eleições gerais de 2021.

“O Ministério Público do JNE foi notificado pelo Ministério Público da vontade de ordenar o arquivamento definitivo de um novo caso de suposta falsificação de assinaturas e roubo de identidade de membros da mesa no #Elecciones2021. Então, há 11 casos arquivados”, lê em sua conta no Twitter.

Twitter: @JNE_Peru
Twitter: @JNE_Peru

Com esta disposição do Ministério Público, o JNE confirma que não houve fraude eleitoral e que agiu com transparência nas eleições presidenciais de 2021, onde foram escolhidos o novo chefe de Estado e os congressistas.

Por sua vez, o presidente do Júri Eleitoral Nacional, Jorge Luis Salas Arenas, especificou perante o Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) que as Eleições Gerais de 2021 foram justas e transparentes.

Salsa, durante sua participação na sessão ordinária virtual desse conselho, apresentou o relatório final da Missão de Observação Eleitoral da OEA enviada ao Perú para as Eleições Gerais de 2021 e reiterou que não houve fraude devido à falsificação de assinaturas ou falsificação de identidade de membros da mesa, conforme declarado por o partido liderado por Keiko Fujimori.

Ele acrescentou que a sessão plenária do JNE reviu 271 recursos de anulação que foram apresentados no segundo turno das últimas eleições, dos quais 19 foram encaminhados ao Ministério Público para realizar as investigações correspondentes.

Salas Arenas lembrou que atualmente existe uma comissão do Congresso da República, que está investigando um suposto fraude eleitoral em 2021, cujo trabalho não foi possível saber desde que trabalham em segredo. Ele acrescentou que precisamente no dia em que este relatório final é apresentado, consolidando a correção das eleições, este grupo de trabalho deve se reunir para apresentar suas conclusões, mas tal sessão não ocorreu.

RELATÓRIO FINAL

O relatório da OEA apresentado pelo Chefe de Missão, ex-ministro das Relações Exteriores paraguaio, Rubén Ramírez Lezcano, destacou o trabalho profissional das autoridades eleitorais peruanas na organização de um processo de grande complexidade, em meio à pandemia e à polarização política.

Também condenou as campanhas de desinformação nas redes sociais e os ataques ao árbitro do processo eleitoral, que buscavam lançar dúvidas e desacreditar o trabalho dos órgãos eleitorais e, até mesmo, das próprias missões de observação.

O chefe da OEA EOM também enfatizou que todos os órgãos eleitorais forneceram apoio e facilidade de acesso à informação, para que observadores estrangeiros pudessem verificar o trabalho dos membros da mesa, representantes e supervisores, antes, durante e após as eleições, bem como o trabalho pós-eleitoral.

A sessão virtual também contou com a presença do Secretário-Geral da OEA, Luis Almagro; embaixadores e vários representantes dos países das Américas; o Representante Permanente do Perú junto à OEA, Embaixador Harold Forsyth Mejia; bem como o chefe do Escritório Nacional de Processos Eleitorais (ONPE), Piero Corvetto Salinas.

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