Colômbia registra 351 novos casos de covid-19 neste 24 de março

O relatório MinSalud também afirma que 23 colombianos morreram da doença no último dia.

O Ministério da Saúde divulgou, nesta terça-feira, 22 de março de 2022, 351 novos casos de covid-19 na Colômbia. Nas últimas 24 horas, foram processados 24.122 testes, dos quais 7.427 são PCR e 16.695 são antígenos.

O relatório também observa que 23 colombianos morreram da doença no último dia. Dessa forma, o país atinge um total de 139.489 mortes devido ao vírus desde o início da pandemia.

Ao agregar todos os números, a Colômbia atingiu um total de 6.081.933 infecções, das quais 5.090 são casos ativos e 5.914.212 correspondem a casos positivos que já conseguiram superar a doença.

Quanto às regiões com mais casos notificados, Bogotá lidera com 64 infectados, seguida por Cartagena com 46 infecções e terceiro Santander com 42.

Existem 189 conglomerados no país. Os territórios são: Amazônia, Antioquia (Ituango), Arauca, Atlántico, Barranquilla, Bogotá, Boyaca, Bolívar, Buenaventura, Caldas, Caqueta, Cartagena, Casanare, Cauca, Cesar, Choco, Córdoba, Cundinamarca, Huila, La Guajira, Magdalena, Meta, Nariño, Norte Santander, Putumayo, Quindío, Risaralda, San Andrés, Santa Marta, Santander, Sucre, Tolima, Valle, Vaupés, Vichada, Guaviare e Guainia.

O relatório mais recente do Ministério da Saúde também indica que a partir das 11h59 de sábado, 19 de março de 2022, um total de 7 9.932.662 doses da vacina contra a covid-19 já haviam sido aplicadas na Colômbia.

De acordo com o mesmo relatório, o número de colombianos com o esquema vacinal completo, ou seja, aqueles que já receberam as duas doses do biológico, atualmente é de 28.191.553 pessoas, enquanto 6.303.705 pessoas foram imunizadas com doses únicas. Da mesma forma, 9.975.127 doses de reforço foram aplicadas.

Da mesma forma, durante o último dia, um total de 122.732 vacinas foram aplicadas, das quais 34.617 foram para a segunda injeção, enquanto outras 6.261 foram de dose única.

Em dezembro do ano passado, a Quinta Seção do Conselho de Estado aceitou uma tutela movida pelo cidadão Carlos Arturo Rangel, que alegou ter a cura contra a covid-19, e exigiu que o presidente Iván Duque declarasse Estado de Emergência para que o Exército pudesse patrulhar e controlar o público ordem nas cidades e áreas rurais do país em meio à pandemia de covid-19.

Segundo Rangel, os fatos de insegurança ocorridos no país ocorreram porque o presidente dos colombianos não havia decretado em Estado de Emergência permitindo que o Exército Nacional assumisse o caos. Além disso, como garantiu que tinha a “verdadeira cura para a covid-19”, também propôs que o governo nacional negociasse com ele a aquisição de produtos de imunização e a aplicação dessa vacina a todos os colombianos.

Em primeiro lugar, a decisão do Conselho de Estado detalhou que, na tutela, o cidadão afirmou que “os atos de violência e insegurança que têm assolado muitas comunidades, causados principalmente por grupos armados organizados e gangues criminosas comuns, devem-se ao fato de que o chefe de Estado, apesar de ter a capacidade de fazê-lo, não decretou um estado de emergência permitindo que o Exército faça uso das ferramentas que possui para manter a paz”.

Ele condenou que indígenas, pessoas desmobilizadas, líderes sociais, entre outros, foram assassinados no país “sem que o governo nacional investigasse e punisse aqueles que cometem tais crimes, apesar de haver um exército equipado com ferramentas que podem controlar tal crime”.

E sobre a vacina contra a covid-19 “, alegou que não negociar com ele o fornecimento e distribuição da cura contra várias doenças faz parte dos fatos que considera violar seus direitos fundamentais, uma vez que não lhe foi concedida permissão para aplicar o que ele diz que é a vacina contra a covid-19: chamada Supercharity 777″. O documento menciona várias vacinas porque o homem também indicou que sabia a cura para o câncer e a AIDS.

Sobre a vacina 777 Supercharity na tutela de Rangel detalhou que curou a covid-19 com uma ou duas injeções e explicou como ele a conseguiu. Segundo ele, essa vacina chegou “em benefício e saúde de todos os colombianos e do mundo, e esse cientista foi quem tirou a vacina e a deu ao mundo, mas mudaram a fórmula dada diretamente por Deus (...), que o Reino de Deus Espiritual apareceu em Palmira, Valle del Cauca, Colômbia”.

Diante das demandas do cidadão, o Conselho de Estado estudou a tutela e decidiu negá-la porque, na primeira medida, não é o mecanismo para exigir que o Presidente imponha o estado de emergência. E sobre a aplicação da vacina, eles disseram que a primeira coisa a fazer é submetê-la ao Instituto Nacional de Vigilância de Medicamentos e Alimentos (Invima) para que seja a partir daí que sua aplicação seja aprovada ou não.

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