Verónica Alcocer, esposa de Gustavo Petro, esclarece se espancou o marido por ciúme quando ele era prefeito de Bogotá

O sincelejana também confessou que, durante as turnês feitas pelo candidato presidencial, “há pessoas que agarraram o membro do meu marido na minha frente”

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Gustavo Petro, presidential candidate for the Colombia Humana party, kisses his wife Veronica Alcocer after registering his candidacy at the National Registry of Civil Status in Bogota, Colombia, January 20, 2022. REUTERS/Luisa Gonzalez
Gustavo Petro, presidential candidate for the Colombia Humana party, kisses his wife Veronica Alcocer after registering his candidacy at the National Registry of Civil Status in Bogota, Colombia, January 20, 2022. REUTERS/Luisa Gonzalez

Quando Gustavo Petro estava no comando do gabinete do prefeito de Bogotá (2011-2015), houve uma controvérsia em torno de sua esposa, Verónica Alcocer, porque naquela época se presumia que ela o havia espancado no meio de um ataque de ciúme. De fato, vários meios de comunicação nacionais responderam a esse fato, que foi baseado na denúncia feita por um ex-assessor do Palácio Liévano.

Leszli Kalli é o nome do conselheiro que foi vetado do Gabinete do Prefeito a pedido expresso do cônjuge do atual candidato presidencial, afirmando a propósito (e em diálogo com La W), que não foi nem Petro nem Alcocer quem a informou de sua aposentadoria da casa local, mas que ela foi informada da decisão pela voz de Daniel Winograd, conselheiro de comunicação do governo distrital.

Agora, quase nove anos depois, o assunto foi espanado novamente no meio de uma entrevista que a sincelejana teve com a revista Bocas. Lá, o entrevistador perguntou a ela “De onde veio a versão de que você espancou seu marido por ciúme?” ao que ela confessou que, de fato, seu marido havia sido atingido.

Nessa palestra, Alcocer indicou que o impacto que lhe causou “um edema” ocorreu quando ela estava nos Estados Unidos. “Eles disseram que era com um salto, com um vaso, com um vaso. As pessoas sempre vão falar. Deixe-os falar”, disse a empresária.

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Ele completou essa resposta dizendo que tem as datas em que deixou o país, e que quando Petro teve esse incidente, ela realmente não estava ao lado dele. “Sempre que você quiser, mostrarei meu passaporte para que você possa comparar as datas. E para que fiquem sem a história”, concluiu.

Anteriormente, Alcocer havia sido questionada se estava com ciúmes, ela respondeu que não está atualmente, mas em seus dias como “recém-casada, sim”, e ela até aproveitou a oportunidade para confessar algumas das coisas que viu durante as turnês do aspirante à Casa de Nariño para o Pacto Histórico.

“Imagine-se um político cada vez mais conhecido, como as mulheres não vão se aproximar dele. Tem gente que agarrou o membro do meu marido na minha frente (...) Sim. É hostil, eu não gosto disso. Mas pare com isso? Não. Quando eu estava com ciúmes, fiz beicinho, mudei meu gesto. Mas não mais. Absolutamente não”, disse Alcocer García ao meio de comunicação.

Qual foi o resultado da reclamação de Leszli Kalli?

Quando ela foi vetada do gabinete do prefeito, Daniel Winograd disse a ela que “o prefeito tem milhares de problemas, milhares de obrigações para com a cidade ter que prestar contas todos os dias à mulher se você o vê ou não. Ele não sabe mais como lidar com a situação, ele sai do gabinete do prefeito porque não pode estar aqui”, segundo o que ela disse em La W em 2013.

Ela chegou a dizer que o jornalista Christian Puentes, que na época também trabalhava para o distrito, ligou para ela uma manhã e ameaçou estuprá-la.

Diante desse caso, o próprio Gustavo Petro apontou por meio de sua conta no Twitter que o jornalista foi removido de seu posto após a alegação de assédio sexual: “O jornalista contratado Cristhian Puentes já foi acusado de assédio sexual foi removido de seus serviços para o Distrito” e acrescentou nesse trino publicado em 9 de julho de 2013, que “todos os funcionários acusados de assédio sexual foram removidos do Distrito. Conheço dois casos e isso foi feito.”

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