O governador de Sonora, Alfredo Durazo, anunciou que o Ministério Público local capturou um dos responsáveis pelo ataque ao Palácio Municipal de Guaymas em 25 de novembro, que procurou abater o então oficial de segurança, mas resultou no assassinato da ativista Marisol Cuadras.
Por meio de sua conta no Twitter, o governador garantiu que o indivíduo foi capturado na última terça-feira, 22 de março, pela Procuradoria-Geral da República (FGJE):
“Ontem, a Procuradoria Geral do Estado prendeu um dos autores materiais e intelectuais dos acontecimentos ocorridos em Guaymas em novembro passado”, publicou o presidente em 23 de março.
Da mesma forma, ele garantiu que a mesa de segurança, composta por autoridades estaduais e federais, se comprometeu a “atender os responsáveis e fortalecer nossas ações para devolver a paz de espírito ao nosso estado e garantir a segurança dos sonoranos”.
O presidente não entrou em detalhes sobre a identidade do detido, as circunstâncias em que a operação foi realizada ou o status das investigações sobre o caso, pois é esperado que o FGJE comunique os detalhes.
A prisão da pessoa suspeita do ataque foi feita semanas depois de a chefe da acusação, Claudia Indira Contreras Córdova, ter anunciado o andamento das investigações mais de três meses após o incidente.
Claudia Indira indicou que seis estavam envolvidos no ataque armado, um assassino identificado como Carlos Alberto Mejía Grijalva, El Plebeyo, que foi morto pelas forças de segurança que responderam ao ataque; Ivan Alejandro, El Taliban, morto em 17 de janeiro no município de Hermosillo, Sonora.
Outro cúmplice identificado como Julián Alejandro, El Güerito, também foi morto no estado, pois perdeu a vida para homens armados no município de Empalme em 5 de janeiro do ano passado.
As identidades dos dois fugitivos e do sujeito preso em 22 de março ainda são mantidas anônimas pelas autoridades, a fim de não obstruir as investigações correspondentes ao caso.
Também foi anunciado que as balas que atingiram a ativista Marisol Cuadras foram desviadas por um pilar, já que nenhuma das duas partes que participaram do confronto disparou suas armas de fogo para o local onde a jovem estava.
O ataque a Humberto Cano Ahuir, então comissário municipal de segurança, ceifou a vida de Antelmo Eduardo, escolta da prefeita Karla Córdova, que a vigiava no momento do ataque.
De acordo com as autoridades estaduais, 14 prováveis pessoas envolvidas no ato violento já foram presas, enquanto vários mandados de prisão foram emitidos e devem ser cumpridos para aprofundar as investigações.
A FGE garantiu que a tragédia de 25 de novembro poderia ter sido maior, já que um dispositivo explosivo não funcionou como esperado pelos atacantes, causando menos danos do que o esperado.
“Quando não estava totalmente armado, não explodiu e causou os danos que teria causado se tivesse sido lançado, obviamente sem esse medo por parte dos criminosos, a extensão que teria percorrido tem mais de cinco metros de circunferência ao redor”, disse Indira Contreras.
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