A seleção peruana realizará uma partida decisiva em condições de visita contra seu homólogo uruguaio nesta quinta-feira, 24 de março, válida pelo 17º dia das Qualificatórias Sul-Americanas. O objetivo é conseguir uma vitória que lhe permita ter um pé e meio na Copa do Mundo de 2022 no Qatar, embora para isso ela deva ser cautelosa com a proposta dos locais. Diante dessa situação, Guillermo La Rosa falou sobre como o 'bicolor' deve jogar e como esse encontro será difícil.
“O mais importante para o Perú é o coletivo. Em seguida, a bola deve ser presa ao nível do solo, fechar os espaços, tudo de acordo com as características de outras seleções. Enquanto jogarmos com segurança e confiança, obtemos um bom resultado. Temos que ter fé em nossos compatriotas que estão indo bem para ir à Copa do Mundo”, comentou o ex-jogador em entrevista à Radio Ovacion.
Da mesma forma, ele se referiu às possibilidades de ambas as equipes, cujas posições na tabela mal são separadas por um ponto. Por esse motivo, esse duelo pode ser o ponto de virada para o restante das eliminatórias. “As possibilidades estão intactas para nós dois. O Uruguai tem a possibilidade de que, se vencer o Perú, já esteja na Copa do Mundo. E o Perú também tem essa possibilidade de ir para o Catar, que está obtendo um resultado positivo e com a partida em Lima. Todos sabemos como o Uruguai joga em casa, mas o Perú sempre obtém bons resultados de visita. Esperemos com muita fé que a equipe jogue muito bem, porque a maioria já jogou uma Copa do Mundo e tem experiência. Acho que eles vão ter uma boa partida”, disse o jogador da Copa do Mundo com o Perú na Argentina 1978 e Espanha 1982.
E é que o elenco nacional ofereceu um jogo colorido que o espectador gosta. No entanto, nos últimos jogos, essa proposta mudou, buscando o contra-ataque, levando em consideração o poder ofensivo de seus rivais de plantão, especialmente quando jogavam na estrada. Embora se saiba que os 'charruas' acham difícil lidar com o adversário com a bola, esse fator pode tirar proveito dela para gerar chances de perigo.
Agora, o fato de ser jogado no imponente estádio Centenario, em Montevidéu, pode colocar alguma pressão sobre os jogadores peruanos, algo que La Rosa acredita que sairá com o passar dos minutos. “É normal que antes do jogo todos sintam isso de uma maneira particular, mas quando você entra na quadra você esquece, porque com a experiência que você tem, você já sabe como dominar suas emoções. A experiência que você ganhou com amistosos e partidas da Copa do Mundo lhe dá tranquilidade”, acrescentou o ex-zagueiro de 67 anos.
SOBRE ATACANTES PERUANOS
Por outro lado, ele também teve palavras sobre dois atacantes peruanos: Gianluca Lapadula e Alex Valera. “Lapadula conquistou o amor do povo e devemos apoiá-lo para seguir o caminho do triunfo. Ele mostrou que tem que começar porque marca gols importantes e é bem compreendido com outros jogadores. Valera Eu vejo isso para o futuro, está progredindo muito bem. Você tem que ir com ele alguns de cada vez. Isso lhe dá desejo e melhoria. Estou feliz com o crescimento deles”, disse.
E é que a 'Lapa' foi mostrada como indiscutível nos onze iniciais para Ricardo Gareca. Com o declínio físico de Paolo Guerrero e Jefferson Farfan, o jogador de futebol do Benevento tem sido um grande ajuste para o plantel, sendo um dos mais amados e importantes para o seu desempenho em campo.
No caso do atacante do Universitario de Deportes, os últimos amistosos contra o Panamá e a Jamaica, somados ao empate contra o Equador, permitiram que ele se consolidasse nas chamadas 'Tigre' como uma opção séria de substituição para Lapadula, competindo em pé de igualdade com o outro atacante, Santiago Ormeno.
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