No México, apenas 8,5% dos professores que ensinam na educação básica têm ensino médio máximo, alertou a porta-voz da organização civil Educação com Rumbo (ECR), Patricia Ganem, que indicou que, se esses professores saíssem, haveria 104.153 vagas para melhor preparado pessoas.
Durante uma coletiva de imprensa, o pesquisador chamou de inadmissível que o Ministério da Educação Pública (SEP) deixe professores com esse nível de estudo na frente de um grupo, o que também coloca o sistema educacional em desvantagem.
Patricia Ganem também ressaltou que, se os 83.323 professores com 60 anos ou mais em 2021 acessassem seu sistema previdenciário, haveria vagas suficientes para renovar o perfil dos professores.
Sem contar, acrescentou, aos 5.418 trabalhadores da educação que morreram de COVID-19, segundo dados do Subsistema Epidemiológico e Estatístico de Mortes (SEED) da Direção Geral de Informação em Saúde.
“Existem vagas disponíveis e que não estão sendo relatadas para atender às necessidades urgentes da educação, para equipar a educação básica com um maior número de professores, uma vez que o nível básico continua sendo aquele com maior número de alunos e, portanto, professores, no entanto, o número de alunos mudará à medida que o tempo”, disse.
A porta-voz da organização também denunciou a falta de transparência na disponibilidade de vagas para os professores, o que, segundo ela, incentiva sua venda e um menor nível de aprendizado em sala de aula.
Patricia Ganem explicou que, desde 2020, a organização detectou que os estados não relatam as vagas disponíveis na Unidade Sistema de Carreira de Professores (USICAMM), órgão responsável por promover entre os professores o processo que lhes permite acessar os lugares.
Ele informou que no próximo dia 8 de agosto serão publicados os resultados da admissão de professores para o ensino básico; enquanto para a promoção do diretor e supervisor do ensino básico e médio as datas são 11 e 25 de junho, respectivamente.
“Estaremos muito atentos ao exercício público que cada entidade deve realizar para a alocação de vagas para evitar continuar a fazer negócios com os lugares que, por direito, pertencem a professores que prepararam e demonstram com resultados que são dignos de estar na frente do grupo”, disse.
Recorde-se que, no dia 7 de março, o subsecretário de Educação Superior, Luciano Concheiro Bórquez, anunciou que os novos currículos e programas da educação básica incentivarão os professores a gozar de autonomia curricular para contextualizar os conteúdos a partir de seus conhecimentos.
Durante a assembleia para analisar o currículo e os currículos para a concepção dos Livros Didáticos Livres para a Educação Básica, o servidor público disse que a transformação da educação não pode ocorrer sem a rica participação dos professores “que há décadas exige ser ouvida e acolhida conta”.
Por sua parte, o diretor geral de Materiais Educacionais, Marx Arriaga Navarro, garantiu que agora o conhecimento disciplinar não será pré-escrito por especialistas externos, nem será a única opção de conhecimento que as crianças terão, mas será a opção de aprofundar seus modos de vida particulares. .
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