Juiz confirma a transferência do ex-senador Eduardo Pulgar para La Picota em Bogotá

A tutela trazida pela esposa do ex-político condenado recusou

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Nas últimas horas, o primeiro juiz civil do Circuito de Soledad negou a ação de tutela movida pela esposa do condenado Eduardo Pulgar, que procurou impedir sua transferência do batalhão militar em Malambo para a prisão de La Picota, em Bogotá.

O juiz alemão Rodriguez Pacheco, na sua decisão, defende que o direito à união familiar está garantido em visitas virtuais que, devido à pandemia de covid-19, tenham sido implementadas, considerando assim que o direito reivindicado não é infringido ao menor.

Eduardo Pulgar será transferido para La Picota

“Considerando as amplas considerações da jurisprudência, temos que o direito fundamental à unidade familiar pode ser reivindicado ou melhor, dada a possibilidade de uma transferência, como é o caso no presente evento, sua proteção é garantida através do uso de tecnologias ou virtualidade quando não for possível pessoalmente”, diz a decisão.

Vale lembrar que a tutela, que visava impedir a transferência de Pulgar para La Picota, foi apresentada por Ana Ucrós, parceira romântica do ex-senador, defendendo a proteção do direito de união familiar para a filha de dois anos que ambos possuem, e as raízes no Departamento atlântico do sindicato.

No entanto, o Primeiro Tribunal Civil de Soledad decidiu na decisão que a transferência não viola o direito invocado, portanto, o amparo solicitado será negado.

Tendo em conta o que precede, segundo o qual, o direito fundamental invocado pela transferência do preso não é violado, uma vez que o direito fundamental fundamental invocado pela união familiar é substituído por visitas virtuais, será negada a proteção solicitada”, lê-se no documento.

No entanto, a tutela apresentada também exigiu o respeito pelo devido processo legal, uma vez que, “sem justificar amplamente os motivos que a motivam e os critérios que (foram) levados em conta, utilizando irracional e desproporcionalmente a discricionariedade concedida nos regulamentos”.

Assim, os argumentos de defesa não eram válidos, o juiz deixou a transferência de Pulgar para a empresa prisional de La Picota para continuar cumprindo sua pena de quatro anos e meio pelo crime de tráfico de influências de servidores públicos em competição heterogênea com o crime de suborno a oferecer, este é o caso do Universidade Metropolitana de Barranquilla.

Vale lembrar que o Ministério da Justiça informou que ordenou a mudança depois que a polêmica em que o Instituto Penitenciário e Prisional Nacional (INPEC) está envolvido foi revelada por supostamente conceder benefícios aos presos. Sabia-se que a entidade concedeu autorizações irregulares ao empresário Carlos Mattos e ao advogado Diego Cadena, mas não está descartado que outros presos no país também estejam recebendo tratamento especial.

No caso de Pulgar, ele é considerado um “condenado VIP”. Além disso, como ele está detido em Malambo, um município localizado em seu departamento natal, ele pode ter influências graças a pessoas próximas. Também é importante que o ex-deputado esteja cumprindo com justiça uma pena de quatro anos e meio por tráfico de influência e suborno, depois de tentar subornar um juiz de Usiacurí (Atlántico).

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