O deputado Jorge Montoya, da Renovação Popular, reconheceu excessos no ele criticou o ex-presidente Fráncico Sagasti, que propôs que assinaturas fossem coletadas para apresentar uma iniciativa que modificaria a Constituição e encurtaria o período presidencial e congressional, a fim de convocar novas eleições e, assim, superar a crise política.
Deve-se notar que Montoya, havia publicado em sua conta no Twitter que tinha vergonha de “ter um alpinista que veio ao palácio com acessos de raiva e saiu da mesma forma sem piedade ou glória com presunção política que o cegou e fez dele um pseudo governante desastroso de fato”
Esta quarta-feira, em conversa com a RPP, o legislador continuou a criticar a forma como Francisco Sagasti foi eleito presidente, uma vez que, segundo a sua versão, as manifestações ocorridas em 2020 para que Manuel Merino se demitisse da presidência foram incentivadas pelo próprio Sagasti. No entanto, ele mencionou que em seu tweet ele procurou usar palavras que impactam para que sua mensagem pudesse ser entendida e é por isso que ele usou o termo “de fato”.
“Pode ser que eu tenha cometido algum excesso nos vocabulários que usei naquele Twitter”, disse.
ELEIÇÕES GERAIS
Em relação à proposta de Sagasti de encurtar o mandato presidencial por meio da coleta de assinaturas e de uma lei que passa pelo Congresso, Montoya disse que discorda, já que a moção de vaga contra o presidente Castillo está agora em andamento.
Ele considerou que a vaga é o método mais rápido se apenas o presidente for afastado. “Fazer o outro significa um ano na estrada, com muitos obstáculos nesse período”, disse.
“Se não conseguirmos o número de votos (para esvaziar Castillo), veremos qual é a forma alternativa de resolver a crise”, acrescentou.
Ele acrescentou que não descarta nenhuma proposta no futuro, mas esclareceu que o caminho indicado por Sagasti “não faz sentido agora como está sendo apresentado, porque é de longo prazo”.
CENSURA DE ENRIQUE WONG
Por outro lado, sobre a possibilidade do deputado Enrique Wong ser censurado e deixar o Conselho de Administração após notícias que revelaram sua proximidade com o ex-ministro dos Transportes Juan Silva, Montoya disse esperar que não seria necessário ativar um processo de censura e esperava que o Podemos Legislador peruano decidiria se retirar.
ELES VOTARÃO A FAVOR DA CENSURA DE CONDORI
Enquanto Montoya havia dito inicialmente que eles dariam 30 dias ao ministro da Saúde, Hernán Condori, para avaliar se ele merecia censura ou não, desta vez ele explicou que o prazo que lhe tinha sido dado ao titular da minsa também foi condicionado pela entrega do apoio das suas respostas no interpelação.
Ele comentou que não recebeu os documentos que deveriam apoiar as respostas de Condori sobre “ser capaz de detectar câncer em um minuto” e outro que certifica sua prática em ginecologia. Ele destacou que chegaram a enviar ao ministro dois gabinetes pedindo os documentos, mas não obtiveram resposta.
Montoya estava confiante de que a censura contra Hernán Condori será aprovada e confirmou que toda a bancada da Renovação Popular votará para fazê-lo.
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