O candidato presidencial Gustavo Petro teria retirado as declarações sobre o ativista venezuelano de direitos humanos Lorent Saleh, isso depois que um processo de conciliação foi realizado na Câmara de Investigação do Supremo Tribunal de Justiça por difamação e difamação que começou em fevereiro de 2019. O líder da Human Colombia, sem dar mais explicações, postou a seguinte mensagem em suas redes sociais:
“Em relação ao cidadão venezuelano Lorent Sale, não há indicação ou prova, nem sei, de que o homem tenha abusado de mulheres sob efeito de drogas no dia de sua detenção pela Polícia Nacional na cidade de Cucuta em 27 de fevereiro de 2019”, disse a candidata presidencial ao Pacto Histórico coalizão.
Isso ocorre após longas tentativas de conciliação em que Petro se recusou a retirar a mensagem que postou no Twitter em 27 de fevereiro de 2019, na qual comparou dois venezuelanos em duas situações completamente diferentes, isso no entanto, ele o fez sem mencionar nenhum dos nomes das pessoas.
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“Um venezuelano estacionou seu carro mal, foi preso e imediatamente expulso e separado de sua família colombiana. O outro ficou chapado, bateu em duas mulheres colombianas, mas eles o tiram em fotos ao lado do presidente como um herói. O motivo? O primeiro é da esquerda e o segundo é neonazista”, disse Gustavo Petro na mensagem que publicou há mais de três anos.
Naquela época, o processo alertou para o impacto que o trino do senador teve desde que gerou “mais de 1.400 comentários, foi retuitado 6.100 vezes e gerou 10.000 curtidas”, segundo o advogado de Saleh, na época os direitos à honra e ao bom nome foram violados.
Em meio às disputas eleitorais e onde o candidato do Pacto Histórico tem sido muito ativo em suas redes sociais, a mensagem que publicou gerou mais de 300 comentários, 880 retuítes e mais de 2.500 curtidas, porém, esse post que ele fez às 23h40 passou despercebido por muitos desde às 23h41. um vídeo da campanha eleitoral que está realizando. “A mudança que queremos busca defender e valorizar o mínimo, o que é seu, o que é nosso: VIDA Virando a página e abandonando aquela política que nos deixou uma história de dor e morte, e dar lugar a uma política de VIDA”, publicou no trinado.
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Foi em julho de 2013 que foi ouvido pela primeira vez em nome de Lorent Saleh no país, pois ela garantiu que ele era um dos palestrantes no lançamento da Aliança Nacionalista pela Liberdade, um movimento do grupo neonazista colombiano Terceira Força. O venezuelano se defendeu e respondeu dizendo que não acreditava em posições nazistas e se definiu como ativista de direitos humanos, líder estudantil e opositor do governo venezuelano.
O governo de Juan Manuel Santos o deportou para seu país como estrangeiro que violou “a segurança nacional, a ordem pública, a saúde pública, a tranquilidade social”. Na Venezuela tornou-se prisioneiro político, no entanto, quatro anos depois, o diretor da Human Rights Watch garantiu que um grupo de especialistas das Nações Unidas havia concluído que a decisão do governo naquela época era “uma violação dos direitos humanos”.
Em 22 de fevereiro de 2019, no concerto Venezuela Live Aid realizado em Cucuta, Saleh relatou que a polícia colombiana o prendeu e espancou, afirmando que, “No meio dessa reunião houve um incidente, funcionários da Polícia Nacional chegaram ao local, pediram os documentos das pessoas que estavam comigo (...) Eu estava encontrando vários líderes políticos do Centro Democrata e, por razões que não sei, fui espancado e forçado a uma patrulha”.
Após essa situação que surgiu há três anos, o agora candidato presidencial fez o trino acima mencionado pelo qual uma conciliação foi alcançada e levou a uma retratação na terça-feira, 22 de fevereiro de 2022, pelo que foi dito na época.
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