Distrito lança 22 centros de atendimento para combater o trabalho infantil e a mendicância

A administração distrital atenderá 383 crianças e adolescentes nesses novos espaços que foram identificados como estando em risco diante dessas situações que estão sendo procuradas erradicar na capital.

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Para combater o trabalho infantil e a mendicidade em Bogotá, a Secretaria Distrital de Integração Social abriu 22 novos centros de atenção integral na terça-feira que beneficiarão mais de 347 crianças e adolescentes que estavam em risco na capital.

O anúncio foi feito pelo Diretor Adjunto para Crianças da Administração Distrital, que explicou que as unidades territoriais da Estratégia Móvel realizam processos abrangentes de atendimento itinerante por meio de ações interdisciplinares que buscam abordar essas condições de risco enfrentadas por alguns menores na cidade, 430 que foram identificados pelo Secretariado, 83 dos quais foram relatados por cidadãos.

“Ou seja, com meninas e meninos encontrados na rua, são realizados trabalhos extracurriculares e de acompanhamento, com atividades recreativas e pedagógicas para mitigar o risco de voltarem a ser acompanhados pelo trabalho”, explicou o diretor-adjunto.

A Secretaria também observou que, em meio às abordagens que estão sendo realizadas na cidade, as autoridades distritais realizam processos de identificação e cuidado de crianças e adolescentes em risco de trabalho infantil, tomando medidas para ativar rotas de atendimento para o fortalecimento de crianças e adolescentes que estão em risco de trabalho infantil. a Rede da Família e a Restauração de Direitos.

Ao mesmo tempo, destacou que esses centros buscam fortalecer habilidades e conhecimentos para a transformação de imaginários que normalizam o trabalho infantil na cidade, ao mesmo tempo em que realizam ações que buscam ressignificar as relações sociais e emocionais nas famílias e comunidades, e tornar as redes vivibilizadas. comunidades comunitárias nas localidades para ajudar a gerar ambientes de proteção para menores.

“No ano passado, mais de 1.300 crianças foram identificadas em 40 dias que realizamos. Com essas famílias, foi feito um acompanhamento constante para verificar se elas estão vinculadas às escolas oficiais do Distrito ou aos jardins de infância. Ou seja, não apenas identificar as crianças e colocá-las em um censo, mas fazer um trabalho para que a família entenda que as crianças devem estar nas melhores mãos”, disse o vice-diretor Hernandez.

O grupo de profissionais que acompanhará crianças e adolescentes são psicólogos, assistentes sociais, educadores e oficinas, que projetam uma estratégia de cuidado integral enquadrada no modelo de Estratégia Móvel e, assim, ajudam a prevenir e erradicar o trabalho infantil na cidade.

A pandemia pode ter causado um retrocesso na redução do trabalho infantil na Colômbia

Especialistas da Universidad del Rosario temem que, devido à pandemia de covid-19 e às consequências econômicas que ela desencadeou, crianças e adolescentes sejam forçados a trabalhar.

Em um relatório da RTVC Noticias, um relatório sobre a televisão pública colombiana, com base em dados do Departamento Administrativo Nacional de Estatística (dinamarquês), observou-se que das 10′756.000 crianças entre 5 e 17 anos no país, há 523,000 trabalhando, ou 4,9 por cento. Destes, 242.000 estavam em cidades e municípios, enquanto 281.000 estavam em áreas rurais.

De acordo com esses dados dinamarqueses, desde 2012, o trabalho infantil foi reduzido para um dígito de 10,2 por cento para 7,3 por cento em 2017 e para 4,9 por cento no ano passado. No RTVC Noticias, eles também relataram que 40 por cento dos menores que trabalham o fazem por obrigação, pois devem contribuir com dinheiro para suas famílias.

Precisamente por esse motivo, possivelmente exacerbado pela emergência sanitária, o Observatório do Trabalho da Universidad del Rosario e a Aliança de Economia Formal e Inclusiva (EFI) publicaram um relatório expressando preocupação de que haja reveses em andamento contra esse fenômeno que afeta menores colombianos.

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