Colômbia recebeu 2,3 milhões de vacinas da Pfizer doadas pelo governo alemão

Eles terão como objetivo fortalecer os esquemas de vacinação nos municípios do país

Um lote de imunizantes voltados para o combate à covid-19 recebeu a Colômbia, chefiada pela vice-presidente e chanceler, Marta Lucía Ramírez, do governo da Alemanha.

Acompanhada pelo Ministro da Saúde, Fernando Ruiz, e pelo Embaixador da Alemanha na Colômbia, bPeter Ptassek, a Vice-Presidente liderou um evento formal no Comando Aéreo de Transporte Militar, CATAM, no qual destacou a colaboração do governo alemão com o governo colombiano no campo de saúde.

De acordo com o relatório oficial fornecido pelo Ministério das Relações Exteriores, essa doação é resultado de visitas internacionais da funcionária em novembro do ano passado, onde ela teve a oportunidade de se encontrar com o presidente federal, Frank-Walter Steinmeier, e o ministro das Relações Exteriores alemão, Heiko Maas.

O vice-presidente destacou a força das relações bilaterais com o país europeu: “A cooperação da Alemanha com a Colômbia é uma política de estado entre dois países que estão unidos há muitos anos”, acrescentou Marta Lucia Ramirez. Por sua vez, o embaixador alemão na Colômbia, Peter Ptassek, declarou que há um longo caminho a percorrer antes do fim da pandemia de coronavírus no mundo, então “entre amigos, temos que ajudar na hora”.

Os imunizantes, destinados ao Plano Nacional de Vacinação, fortalecerão esquemas nos municípios do país.

MinSalud publicou recomendações para convivência em espaços abertos sem máscaras

Uma enfermeira coloca uma vacina da fabricante Pfizer-BioNTech contra a Covid-19 durante um dia de vacinação para pessoal médico, na Plaza de los Artesanos, em Bogotá (Colômbia). EFE/ Carlos Ortega/Arquivo

Depois de o Ministério da Saúde ter estabelecido que os municípios com mais de 70% da população vacinada contra a covid-19 poderiam levantar a medida do uso de máscaras em espaços abertos, a pasta emitiu três recomendações ao implementar essa diretriz.

Como primeira recomendação, o vice-ministro de Saúde Pública e Prestação de Serviços, Germán Escobar, lembrou a todos os colombianos que “com a flexibilidade no uso de máscaras em espaços abertos, devemos lembrar que o vírus SARS-CoV-2 ainda não desapareceu”.

Levando isso em consideração, Escobar ressaltou que, em primeiro lugar, os cidadãos devem estar atentos ao autocuidado, portanto, se não tiverem o calendário vacinal completo, ele recomendou continuar a usar tapobacas em espaços abertos.

Nesse sentido, e como segundo passo, o funcionário pediu aos colombianos que completassem seus cronogramas de imunização contra a doença, indo a todos os pontos de vacinação disponíveis no país para receber suas doses de reforço.

“As vacinas são a medida mais eficaz para prevenir mortes e doenças graves decorrentes da covid-19”, frisou o vice-ministro da Saúde.

Por fim, Escobar destacou que qualquer pessoa que tenha alguma comorbidade ou esteja na população idosa, pode usar a máscara em espaços públicos, se preferir. “Se a vacinação for reforçada, esse risco diminui substancialmente.”

É assim que a pandemia de covid-19 progride na Colômbia

Fotografia de arquivo em que uma mulher foi registrada quando vacinada contra a Covid-19, em Bogotá (Colômbia). EF/Mauricio Duenas

Em 7 de março, 29 mortes foram registradas na Colômbia devido à covid-19, assim, o país acumulou 139.120 mortes devido à doença durante a pandemia.

Em relação ao número de casos, o relatório indicou que, na mesma data, foram registradas 952 novas infecções no país, somando assim um total de 6.072.656 casos, dos quais 9.725 estavam ativos.

O relatório também revelou que, a partir de 7 de março, as regiões do país com o maior número de casos eram Bogotá, com 1.760.776; Antioquia, com 916.922 e Valle del Cauca, com 539.451. Em relação ao número de pessoas recuperadas, o Ministério da Saúde indicou que, até o momento, havia um total de 5.901.731 pessoas que haviam superado a doença.

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