Uma criança com menos de cinco anos recebeu um ataque selvagem de quem é seu tio Maximo. O incidente ocorrido em uma rua do Caserío La Cría de Patapó em Chiclayo foi gravado em vídeo, o que gerou uma série de comentários negativos nas redes sociais.
Primeiro, o homem robusto dá um tapa no mais novo. E não feliz com isso, ele o pega e bate nas costas dele novamente. O menino corre para não chegar até ele e o sujeito volta para seus amigos, onde ele supostamente está bebendo álcool. É impressionante que os vizinhos nunca exijam o agressor por suas ações.
O que eu tenho que ver é que ele deu um tapa nele. Não consegui ver o que ele jogou na cara dela”, disse um dos vizinhos.
Representantes da Ouvidoria chegaram à delegacia do distrito de Patapó e disseram que o autor tem antecedentes criminais. Mariela Carrillo, Comissária da Ouvidoria, disse à América TV que eles puderam confirmar que “os procedimentos estão sendo realizados, bem como a comunicação com o Ministério Público e a Corte”. A entidade solicitou que a ata do caso fosse enviada para a Vara de Família de Lambayeque.
Os vizinhos apontaram que o fato é inteiramente responsabilidade dos pais. “O bebê está com o rosto vermelho do tapa. Como somos vizinhos, só assistimos e não conseguimos entrar porque a mãe dele está lá”, disse uma das testemunhas.
Soube-se que a mãe da criança está em Lima e quem fez a denúncia é o pai, que indicou que o agressor é seu primo em primeiro grau.
MIMP É PRONUNCIADO
O Ministério das Mulheres e Populações Vulneráveis fez um relato do fato. Em um comunicado nas redes sociais, eles condenaram os graves atos de violência contra um menino de cinco anos em Chiclayo. “Nossa equipe na Unidade de Proteção Especial (UPE) tem fornecido cuidados e proteção em um ambiente seguro. Garantiremos o pleno exercício de seus direitos”, argumentam.
Eles também pediram para não serem indiferentes à violência. A proteção de crianças e adolescentes deve ser garantida por todos, especialmente pelo ambiente familiar.
“Se você sabe que um menor é vítima de violência ou seu bem-estar está em perigo, informe-o imediatamente para o número gratuito 1810 ou Linha 100, disponível 24 horas por dia todos os dias”, dizem eles.
CASOS DE AGRESSÃO
Um total de 2.094 casos de violência contra crianças e adolescentes, bem como outras formas de agressão física, verbal e psicológica, foram tratados pela equipe multidisciplinar do Módulo Abuso à Saúde da Criança e do Adolescente (Mamis) do Hospital Cayetano Heredia, informou o Ministério da Saúde ( Minas).
A diretora da instituição de saúde, Aida Palacios Ramírez, disse que foi possível garantir o bem-estar dos menores vítimas de abuso por meio de apoio emocional e psicológico.
Palacios explicou que as agressões mais comuns abordadas no programa são violência sexual, psicológica, pessoal (tentativa de suicídio), violência familiar e abuso negligente (negligência).
Há um alto percentual de violência contra crianças de 0 a 11 anos, seguido de violência contra mulheres em suas diferentes formas.
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