A sincera homenagem enviada pela equipe Movistar pela morte do ciclista colombiano Samuel Cabrera

O ex-atleta foi dedicado ao trabalho do campo quando sua trágica morte ocorreu em uma fazenda em Pacho, Cundinamarca

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O ciclismo colombiano está de luto pela morte de Samuel Cabrera, o ex-ciclista que morreu aos 61 anos de um raio que o atingiu enquanto trabalhava em sua fazenda em Pacho, Cundinamarca.

Como um episódio lamentável para Samuel, muitos catalogaram sua morte enquanto ele é lembrado por suas grandes colheitas esportivas com as diferentes equipes que representava e sua maneira feroz de correr na moto.

O pedalismo do café abriu um espaço importante na história do país com vários nomes, mas também internacionalmente quando alguns dos colombianos foram contratados por esquadrões do velho continente.

Embora naquela época também houvesse o momento em que a Colômbia tinha uma grande seleção nacional para competir nas rodadas mais importantes da Europa, o que ajudou a dar um grande salto para o ciclismo lá.

Cabrera teve essa sorte, porque em 1985 correu com o Café de Colombia- Pilas Varta e depois passou duas temporadas com a equipe Reynolds Ts Batteries (86 e 87), uma equipe que hoje é conhecida como a Equipe Movistar da Espanha e que também foi disputada por grandes nomes do ciclismo colombiano, como Nairo Quintana, Miguel Ángel López, Mauricio Soler, entre outros.

Atualmente, Einer Rubio, Iván Sosa e a ciclista de Antioquia Paula Patiño fazem parte da folha de pagamento, por isso, há muitos anos, confiaram no talento colombiano.

Nas últimas horas, a equipe ibérica se lembrou de Samuel Cabrera com uma mensagem emocionante em sua conta no Twitter, na qual ele diz:

“Da Abarca Sports, uma estrutura pela qual ele correu durante nosso tempo como Reynolds (1986-87), queremos enviar um grande abraço à família e amigos de Samuel Cabrera, que morreu tragicamente ontem segunda-feira. Obrigado por sua qualidade e simpatia, 'Samy'. Até sempre. DO”. Lembrando assim Cabrera em sua breve passagem pelo esquadrão.

Samuel foi lembrado por vários fãs do ciclismo enquanto revivia suas glórias quando foi campeão da Vuelta a Guatemala e da Vuelta a Costa Rica. Ele também ganhou uma vitória por etapa na Vuelta Américas.

No entanto, para os fãs mais veteranos do ciclismo, a participação de Samuel nas principais corridas mundiais de ciclismo foi por si só um feito, então para muitos ele foi uma grande referência e um dos primeiros a abrir caminho para as próximas gerações de ciclistas.

Os Cundinamarquis conseguiram estar em 6 edições do Tour de France, finalmente completando 5, seu melhor resultado foi o 11º lugar no 86′ quando o norte-americano Greg LeMond foi coroado campeão.

Em 1989 ele correu o Giro d'Italia, terminando em 21º lugar, sendo esta a única vez que competiu lá, enquanto na Vuelta España ele teve 4 aparições, embora apenas duas delas tenham conseguido terminar.

Sem dúvida, o esporte colombiano perde um de seus veteranos mais importantes, mas seu legado hoje é orgulhosamente usado por cafeicultores que se destacam e buscam se destacar no pedalismo de mais alto nível da Europa.

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