A partir desta quarta-feira, a quarta dose contra a covid-19 será aplicada em Bogotá: essas são as condições

O Ministério da Saúde confirmou que os cidadãos poderão acessar um segundo reforço da vacina em determinadas circunstâncias.

Na manhã desta quarta-feira, 23 de março, o Ministério da Saúde de Bogotá anunciou novas disposições de saúde pública. Essas medidas incluem algumas mudanças no esquema de vacinação contra a covid-19 e recomendações para prevenir o que seria um possível pico de infecções respiratórias agudas.

Um dos anúncios mais importantes, sobre imunização, é que a partir de agora os cidadãos poderão aplicar uma quarta dose desde que tenham mais de 18 anos e tenham alguma forma de comorbidade, como imunodeficiência ou transplantes. Isso foi indicado pelo Secretário de Saúde, Alejandro Gómez, do Centro de Bem-Estar Infantil.

“São pessoas que fizeram transplantes de rim, coração, fígado ou medula óssea. Ou pessoas que têm doenças autoimunes, como lúpus eritematoso, vasculite e outras doenças que comprometem a imunidade das pessoas”, disse o responsável, acrescentando que para o início deste processo apenas serão aplicadas vacinas da farmacêutica Pfizer.

Temos doses suficientes para cuidar de todas as pessoas que precisam da segunda dose e do primeiro ou segundo reforço. Esta é a mudança que ocorreu em nosso esquema e é apoiada pelas melhores evidências científicas”, explicou Gómez, que destacou que a dose de reforço foi o que protegeu a capital do país do pico de infecções pela variante omicron.

Em seguida, a Secretaria de Saúde afirmou que, a partir deste momento, a segunda dose contra a covid-19 pode ser combinada com uma biológica diferente daquela aplicada na primeira espinha. As vacinas da Pfizer, Moderna, AstraZeneca, Sinovac e Janssen podem ser combinadas entre si, lembrando que crianças entre 3 e 11 anos só estão qualificadas para receber a primeira e a segunda doses da Sinovac.

O secretário de Saúde de Bogotá, Alejandro Gómez (à direita), entregou novas disposições sobre vacinação em Bogotá. Foto: Ministério da Saúde

Por fim, a entidade explicou que em Bogotá sempre há dois picos devido a infecções respiratórias. Entre março e abril é o primeiro; e em outubro é o segundo. Isso, segundo o organismo, faz parte das consequências das estações chuvosas e da circulação de vírus “especialmente influenza e parainfluenza”.

“No momento, em Bogotá, há muitos casos de síndromes respiratórias. Não é necessariamente COVID. [...] Podemos ter filhos com gripe, tosse e mal-estar geral. Isso deve levar as famílias a adotar medidas de proteção, lavar as mãos e usar máscaras em espaços fechados”, concluiu Gómez.

Recorde-se que, desde 1º de março, Bogotá não é obrigatória a utilização de máscaras em espaços abertos devido ao cumprimento das disposições de biossegurança e ao progresso nos processos de vacinação.

Acompanhada pelo Ministro da Saúde, Fernando Ruiz, e pelo Embaixador da Alemanha na Colômbia, bPeter Ptassek, a vice-presidente Marta Lucía Ramírez liderou um evento formal no Comando Aéreo Militar de Transporte (CATAM), no qual destacou a colaboração do governo alemão com a Colômbia. governo no campo da saúde.

De acordo com o relatório oficial fornecido pelo Ministério das Relações Exteriores, essa doação é resultado das visitas internacionais de Ramírez em novembro do ano passado, onde ele teve a oportunidade de se reunir com o presidente federal Frank-Walter Steinmeier e o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas.

O vice-presidente também destacou a força das relações bilaterais com o país europeu: “A cooperação da Alemanha com a Colômbia é uma política de estado entre dois países que estão unidos há muitos anos”. Por sua vez, o embaixador alemão na Colômbia declarou que há um longo caminho a percorrer antes do fim da pandemia de coronavírus no mundo, então “entre amigos, temos que ajudar na hora”.

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