Um homem quebrou uma garrafa de cerveja na cara de uma mulher que se recusou a pegar uma bebida para ela

Para os eventos, que foram registrados no departamento de Boyacá, a vítima recebeu 40 pontos no rosto e outro na cabeça. As autoridades estão procurando o agressor

Guardar

Os habitantes do município de Santana, em Boyacá, estão indignados após a denúncia de um novo caso de violência contra uma mulher. Desta vez, a vítima foi identificada como Karoll Sofía Duarte Soto, mãe chefe da família que foi agredida com uma garrafa de cerveja no rosto por um estranho, depois que ela se recusou a receber uma bebida alcoólica, foi assim que o Noticias Caracol o conheceu.

Como a jovem contou ao noticiário de Bogotá, enquanto trabalhava em uma vinícola de panelas no município, um homem ofereceu-lhe uma bebida de cerveja, que ela recusou porque estava trabalhando em horário de trabalho.

A recusa de Duarte perturbou o estranho, o que o levou a quebrar a garrafa de bebida alcoólica no rosto da mulher, fato que foi registrado em um dos vídeos na câmera de segurança da vinícola panela.

O impacto no rosto de Duarte foi de tal magnitude que, segundo o Caracol News, ele precisou de uma intervenção cirúrgica. Segundo a jovem, 40 pontos foram colocados em sua maçã do rosto, enquanto na cabeça ela recebeu outros quatro.

Após os acontecimentos, testemunhas informaram ao noticiário de Bogotá que, embora também houvesse outras mulheres no espaço que recebiam bebidas alcoólicas, a única atacada foi Karoll Sofía Duarte. Da mesma forma, anunciaram que, após atacar a jovem mãe chefe da família, o sujeito saiu correndo do local e fugiu em um veículo.

Por sua vez, o pai da vítima, Jeffer David Duarte, pediu justiça diante das câmeras da mídia: “Quem tem que pagar para pagar porque, bem, isso não é censurável por chegar e machucar o rosto de uma menina, uma mulher”, disse o parente da menina.

O comandante da Polícia de Boyacá, coronel Heinar Giovany Puentes, informou ao Noticias Caracol que o caso já foi denunciado pela vítima à Procuradoria-Geral da República, que, por sua vez, está sendo priorizada pelas autoridades departamentais.

Duarte também informou à mídia que o Ministério Público também está investigando se outras mulheres foram agredidas por esse homem porque, segundo ela, outra jovem lhe disse que o assunto havia lhe causado um aborto depois de espancá-la enquanto ela estava embriagada enquanto ela estava grávida.

Comissão para a Equidade das Mulheres alerta para diferenças nos números de feminicídios na Colômbia
Imagem de referência. Em janeiro de 2022, os casos de violência contra mulheres aumentaram 29,6% na Colômbia em comparação com o mesmo período de 2021. Foto: Colprensa

No início de março, o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses revelou que, em janeiro de 2022, 6.280 mulheres foram agredidas na Colômbia, representando um aumento de 29,6% em relação ao mesmo período de 2021, ou seja, mais 1.438 casos notificados.

De acordo com o relatório de Medicina Legal, desse total de vítimas, 2.914 mulheres sofreram violência doméstica, das quais 2.144 foram agredidas por seus parceiros românticos. Além disso, 1.611 desses casos envolveram violência interpessoal.

As cidades notificadas com maior taxa de violência contra as mulheres foram Bogotá, com 902 casos; Medellín, com 263 casos; Barranquilla, com 127; Cali, com 115; Villavicencio, com 115, e Ibague, com 73 ataques.

Diante dos números preocupantes, o Provedor de Justiça, Carlos Camargo, pediu aos colombianos que “respeitem as mulheres e meninas em todos os ambientes, protejam seus direitos e garantam que possam atingir todo o seu potencial; dando ênfase especial à busca de mecanismos que permitam o fim de todas as formas de discriminação e violência contra mulheres e meninas”.

CONTINUE LENDO

Guardar