O governo concordou com o Clube de Paris para adiar o vencimento de USD 2 bilhões previsto para 31 de março

O Ministério da Economia disse que a Argentina discutirá novos termos e taxas com este consórcio de países credores depois que o conselho do FMI der luz verde ao programa financeiro.

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O Ministério da Economia afirmou que concordou com o Clube de Paris sobre uma nova “ponte temporal” para evitar o prazo de negociação, que terminaria em 31 de março. Assim, a Argentina e esse consórcio de nações credoras iniciarão discussões para reestruturação depois que o conselho do FMI aprovar o novo programa financeiro.

“A Argentina em 22 de junho de 2021 se comprometeu com o Clube de Paris a chegar a um acordo com o FMI até 31 de março de 2022. Assim, o país alcançou uma ponte temporal, evitou a inadimplência e obteve alívio financeiro de USD 2 bilhões com esse grupo de credores, continuando a negociar com o Fundo”, informou a Economía em comunicado.

De acordo com o Hacienda Palace, com esse novo entendimento, “o país ganha tempo e evita expor novamente a Argentina à inadimplência. Procura-se, após a conclusão do acordo com o FMI, concluir as renegociações da 'Declaração Conjunta 2014' com o Clube de Paris”, asseguraram. Dessa forma, procurarão alterar as condições de reembolso acordadas pelo governo de Cristina Kirchner, quando Axel Kicillof era ministro da Economia.

Além disso, consideraram que o acordo negociado por Martín Guzmán e o presidente desse fórum Emmanuel Moulin “representa um endosso do programa Extended Facilities durante os dois anos e meio de validade”. A este respeito, o funcionário francês “manifestou o seu apoio ao programa alcançado”.

Seguindo em frente, as partes concordaram em iniciar em breve a reestruturação dos pendentes USD 2 bilhões. “A Argentina já reestruturou sua dívida com credores privados, agora está fechando o refinanciamento com o FMI e o próximo passo será fechar o processo de renegociação da dívida com o Clube de Paris”, continuaram da Economía.

No entanto, o Governo deve continuar a fazer pagamentos parciais durante a negociação. “A Argentina só terá que fazer pagamentos parciais aos sócios do Paris Club proporcionalmente aos que fizer a outros credores bilaterais, de acordo com os termos estabelecidos no entendimento de 22 de junho de 2021", concluíram.

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