O ex-prefeito do município de Canalete, em Córdoba, é denunciado por violência doméstica

Por meio das redes sociais, a ex-mulher do presidente indicou os supostos maus-tratos sofridos e o recurso judicial apresentado ao Ministério Público contra o agressor

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Armando Lambertínez, ex-prefeito do município de Canelete, no departamento de Córdoba, foi denunciado à Procuradoria-Geral da República por violência doméstica, como disse sua ex-esposa Yeis Simanca em um post nas redes sociais.

De acordo com a denúncia, a ex-mulher de Lambert garantiu que, desde que estava grávida, foi atacada pelo ex-prefeito de Canelete, ela também indicou que, como resultado de todos os abusos físicos e psicológicos, sofreu graves episódios de depressão.

“Todo esse pesadelo terrível começou quando eu estava grávida me agrediu física e psicologicamente. Naquela época, achei que merecia por reivindicar uma de suas muitas infidelidades e, talvez, por deixar meu filho sem o pai, fato que nunca pensei que aconteceria novamente; no entanto, a realidade era outra, foi o início de uma vida infernal, de um pesadelo que até domingo, 13 de março, quase custou eu minha vida. Todos esses atos de violência me levaram a um estado de alta depressão”, disse Yeis Simanca.

Quem foi o parceiro romântico do ex-prefeito de Canelete, comentou que, embora tentasse tolerar tudo pelo bem-estar de sua família, entendia que não deveria ser violentada. Ele também afirmou que iniciou um processo judicial contra Armando Lambertínez.

“Tomei a decisão de acabar com essa violência que por tantos anos me atormentou. Decidi denunciar meu agressor à Procuradoria-Geral do Ministério Público pelo crime de violência doméstica do qual sou vítima”, disse Yeis Simanca em seu depoimento.

Por sua vez, o ex-prefeito de Canelete Armando Lambertínez, garantiu que nos próximos anos ele emitirá uma declaração abordando a queixa imposta perante o órgão de controle.

A violência doméstica e a violência de gênero vêm aumentando desde a chegada da pandemia e, após dois anos, os números estão aumentando em vez de diminuir, mostrando assim às autoridades um alerta para ativar os protocolos de prevenção e atendimento. De acordo com os números apresentados pelo Medicinal Legal, até o momento em 2022 houve 2.144 casos de mulheres agredidas por seus parceiros, 6 casos de feminicídio e mais cinco mulheres mortas em eventos classificados pelo instituto como violência por parceiro íntimo.

A figura acima mostra que esse tipo de violência tem sido constante, pois em 2021 a entidade compartilhou que, durante janeiro e outubro de 2021, 98.545 mulheres foram vítimas de algum tipo de violência, desses números, 797 foram homicídios que aumentaram em relação a 2020, no total foram mais 88 casos do que no período anterior. 97.354 mulheres foram avaliadas por lesões ou agressões, 16.402 por violência interpessoal, 15.644 por suposto crime sexual, 8.534 por violência doméstica e 23.679 por violência por parceiro íntimo e 394 casos de suicídio foram notificados.

Segundo o El Tiempo, as mulheres vítimas não só pedem que a violência seja evitada e que ela pare, mas que a justiça atue nos casos que estão sob investigação ou que ficaram impunes. Bem, há casos como o de Ángela Ferro onde, apesar das denúncias e provas contra seu ex-companheiro, Miguel Parra, por tentativa de homicídio após agredi-la com um machado e causar-lhe mais de 7 feridos na presença de seu filho, ele foi libertado após um ano de prisão e não houve nenhum tipo de reparação à vítima, além disso, o sujeito reconvencional por adulteração de provas.

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