Guardia del Inpec não aceitou as acusações acusadas pelo Ministério Público sobre seu envolvimento na fuga do pseudônimo Matamba

As autoridades têm em sua posse vários documentos e evidências que podem determinar que o dragonante estava envolvido na fuga do infrator.

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Na última sexta-feira, 18 de março, Juan Larinson Castro Estupiñán, mais conhecido como Matamba, escapou da prisão de La Picota, em Bogotá. De acordo com as primeiras investigações realizadas pelas autoridades, isso teria acontecido com a ajuda de alguns guardas do INPEC, razão pela qual Milton Libardo Jiménez, que era inspetor do instituto penitenciário no dia do incidente, esteve envolvido na fuga do criminoso que era pseudônimo braço direito Otoniel no Clã do Golfo.

Jiménez Arboleda não aceitou as acusações e se declarou inocente dos crimes que estavam sendo acusados pela Procuradoria-Geral da República sobre seu suposto envolvimento na fuga do criminoso na madrugada de sexta-feira, 18 de março. De acordo com relatos e evidências já nas mãos das autoridades, o homem-dragão havia deixado a porta da cela aberta, algo que facilitou sua fuga. Matamba teria pago entre $3 e $4 milhões para escapar da prisão.

De acordo com o Ministério Público, Milton Libardo Jiménez teria instruído os outros guardas a permitir que Matamba saísse. Uma das testemunhas apontou que ele, atuando como inspetor, ordenou que um solteiro de 18 anos ficasse de guarda em um lugar onde nunca havia estado e para o qual não era qualificado.

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“O órgão de investigação afirmou que o funcionário do INPEC estava ciente da periculosidade de Matamba e ainda teria decidido ajudá-lo a escapar, sabendo que o preso tem uma ordem de extradição”, disse o promotor no caso, chegando a afirmar que havia coordenado tudo para que o criminoso pudesse obter em um veículo com vidros escurecidos dentro da prisão, para que ele não pudesse ser identificado e ele teria sido liderado por outro funcionário do INPEC.

Outra informação que foi revelada pelo Ministério Público é que Jiménez teria chamado um dos assistentes do ensino médio no meio do turno para deixar sem vigilância uma das portas de onde o criminoso teria saído. O guardião de 51 anos, que está sob investigação, teria tomado essas decisões, tendo em mente que estava ciente da periculosidade de Matamba e que Matamba tem uma ordem de extradição.

“O órgão de investigação afirmou que o funcionário do INPEC estava ciente da periculosidade de Matamba e ainda teria decidido ajudá-lo a escapar, sabendo que o preso tem uma ordem de extradição”, disse o procurador no caso.

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O Ministério Público observou que Jiménez havia cometido o crime de abuso de autoridade por ato arbitrário e injusto, uma vez que ele supostamente manipulou e acomodou funcionários da prisão ao seu gosto para facilitar a fuga do criminoso. Segundo as autoridades, ele “manipulou os servidores de plantão para sua acomodação, realizando revezamentos irregulares para alcançar seus planos criminosos”.

Se considerado culpado, ele pode enfrentar entre 80 e 192 meses de prisão, equivalente a 6 a 13 anos, sob o código penal. O Ministério Público solicitou uma medida preventiva de libertação contra ele. Lembremos que Jiménez foi capturado em 18 de março e, no momento da operação, ele foi encontrado 10 milhões de pesos em dinheiro.

Outra evidência documental indica que Matamba escapou com roupas para uso exclusivo do INPEC, então pode-se acreditar que pelo menos 30 agentes teriam o conhecimento e a participação neste evento. A Polícia Nacional anunciou na terça-feira que entregaria uma recompensa de 2 bilhões de pesos a qualquer pessoa que forneça informações sobre o paradeiro de Matamba, e uma circular laranja foi enviada à Interpol para que possa ser pesquisada nos 196 países que compõem a agência.

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