Suposto grupo explosivo do Clã do Golfo cai

Os quatro capturados seriam responsáveis por vários ataques contra as forças de segurança, incluindo o de 10 de fevereiro deste ano no departamento de Puerto Libertador, em Córdoba, que deixou 7 policiais feridos.

As autoridades confirmaram que em Montelíbano, ao sul do departamento de Córdoba, isso foi conseguido com a prisão de quatro criminosos que supostamente trabalhavam como um grupo de explosão da organização criminosa conhecida como Clã do Golfo,

Alias 'Zapuca', 'Gorro Pancha', 'Gago' e 'Boika', são os aliados dos supostos explosivistas capturados e que seriam responsáveis por múltiplos ataques às autoridades do departamento.

O comandante da Sétima Divisão do Exército, General-de-Brigada Juvenal Díaz, comentou o pseudônimo 'Zapuca': “Este bandido é sindicado de ser um explosivista, ele é desmobilizado das ex-FARC e é o suposto autor do campo minado onde cinco soldados foram mortos ao sul de Puerto Libertador, no vila de La Rica... Neste evento, cinco soldados do Batalhão de Operações Terrestres nº 23 foram mortos e outros oito ficaram feridos por detonação de dispositivo explosivo. Além disso, ele teria participado da ação penal dirigida a membros da Polícia Nacional, ocorrida em 10 de fevereiro de 2022, neste mesmo município”, disse a autoridade.

De acordo com as autoridades no momento da captura, 'Zapuca' estava fornecendo treinamento para membros da estrutura do crime organizado. “Junto com esse assunto, três supostos membros desse grupo ilegal foram capturados. No momento de sua captura, o apelido 'Zapuca' estava emitindo instruções de explosivos para o pessoal do Clã do Golfo, com o objetivo de ser enviado para integrar o componente armado”, disse o major-general.

Como parte da operação implantada pelas autoridades, 14 detonadores elétricos, três metros de cabo detonador e outros instrumentos para fabricação e detonação, quatro quilos de explosivos, cinco celulares, dois rádios de comunicação e uma pistola foram apreendidos.

O General-de-Brigada Juvenal Díaz disse: “Os capturados serão processados pelos crimes de fabricação, tráfico, porte ou posse de armas de fogo, acessórios, peças ou munições e fabricação, tráfico e porte de armas, munições de uso restrito, de uso exclusivo de armados forças ou explosivos”.

Segundo as autoridades, graças à materialização desse resultado, é possível impedir as ações terroristas que o Clã do Golfo planejaria realizar contra as Forças Públicas na área rural dos municípios de Planeta Rica, Montelíbano, Puerto Libertador e San José de Uré, em o departamento de Córdoba.

A operação foi liderada pelo 33º Batalhão de Infantaria 'Batalha de Junín', a Direção de Investigação Criminal e Interpol da Polícia Nacional e a Procuradoria-Geral da República. Em 22 de março, um juiz definirá se enviará os quatro capturados para uma delegacia de prisão, conforme solicitado pelo Ministério Público.

Neste sábado, em outra operação militar, membros uniformizados do Exército Nacional conseguiram localizar duas enseadas onde foram encontrados 173 quilos de cocaína no município de Ciénaga Magdalena e que pertenceria ao Clã do Golfo.

“A apreensão do narcótico foi realizada por soldados do grupo Gaula Militar Magdalena, que, em apoio aos esforços de busca e busca, localizaram o alcalóide em dois armazéns ilegais que estavam em um terreno baldio localizado próximo ao município de Ciénaga”, explicou o Exército.

As drogas apreendidas, segundo informações das autoridades, “seriam avaliadas em mais de 1.057 milhões de pesos e procuravam ser comercializadas sob a modalidade de microtráfico com o objetivo de fortalecer as finanças dessa organização criminosa”.

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