As autoridades iraquianas anunciaram no domingo que exumaram de uma vala comum em Mossul os restos mortais de 85 combatentes do Estado Islâmico e seus parentes mortos durante a captura daquele reduto jihadista pelo exército iraquiano em 2016-2017.
Os restos mortais de 35 pessoas foram exumados no sábado, depois os de outras 50 pessoas no domingo, “e o trabalho continua”, disse à AFP Hassan Wathiq al-Anzi, diretor de medicina legal em Nínive, província do norte do Iraque, da qual Mossul é a capital.
Ainda não está em posição de estimar quantos corpos foram enterrados neste lugar, nem em que circunstâncias essas pessoas, membros do EI e seus parentes, morreram”.
Esta pode ser uma das primeiras descobertas de valas comuns com os restos mortais de membros da organização jihadista no Iraque mortos durante a Batalha de Mosul entre outubro de 2016 e o verão de 2017.
De 2014 até a derrota militar no final de 2017, o EI ocupou amplas áreas do território iraquiano e considerou Mossul como seu reduto no país.
De acordo com a ONU, durante esse período, os jihadistas realizaram um “genocídio” no Iraque e deixaram 200 valas comuns que poderiam conter até 12.000 corpos.
De acordo com a Defesa Civil da província de Nínive, o local da vala comum de Mosul era conhecido pelas autoridades, mas a medicina legal só começou a cavar no sábado.
Além do ISIS, o Iraque continua a descobrir valas comuns da época do regime de Saddam Hussein, que foi derrubado em 2003 pelos Estados Unidos.
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