Fajardo ataca Petro e Uribismo, “representado por Fico Gutiérrez”, por não saber os resultados eleitorais

O ex-governador de Antioquia e candidato da Coalizão Centro Esperanza indicou que este ato é o primeiro capítulo de uma “guerra vindoura” na Colômbia

Guardar
IMAGEN DE ARCHIVO. Sergio Fajardo habla durante una entrevista con Reuters en Bogotá, Colombia, Marzo 8, 2022. REUTERS/Luisa Gonzalez
IMAGEN DE ARCHIVO. Sergio Fajardo habla durante una entrevista con Reuters en Bogotá, Colombia, Marzo 8, 2022. REUTERS/Luisa Gonzalez

Neste sábado, 19 de março, o ex-governador de Antioquia e candidato da Coalizão Centro Esperanza, Sergio Fajardo, apresentou as declarações de seus candidatos à presidência da Colômbia, alguns dos quais questionaram os resultados das eleições legislativas, afirmando que este é o “primeiro capítulo da uma guerra que pode levar o país à frente.”

O ex-prefeito de Antioquia, que ganhou a consulta interna da aliança de centro que o credencia como o único candidato para o primeiro turno presidencial, criticou o forte questionamento dos resultados eleitorais do líder da oposição, Gustavo Petro, e do Centro Democrático, um grupo do qual ele referido é representado pelo ex-prefeito de Medellín e candidato da Equipe para a Colômbia, Federico 'Fico' Gutiérrez.

“Já fomos notificados. A Petro e o Uribismo, que é representado em 2022 por 'Fico' Gutiérrez, anunciam que não respeitarão os resultados das eleições se não vencerem. Este é o primeiro capítulo da guerra que se aproxima, que pode levar nosso país à frente. Eu vou cuidar da Colômbia. Confie em mim”, disse o candidato da Coalizão Centro Esperanza, que ganhou o voto mais baixo entre os vencedores das três alianças políticas.

Essas declarações surgem horas depois de o Centro Democrático ter pedido ao Registro Civil Nacional uma recontagem dos votos “com a revisão de cada cartão que poderia ter sido alterado pelos júris”, observando que as diferenças entre a pré-contagem e a contagem, com a qual perderam um dos 14 assentos para o Senado, era “incomum”.

Da mesma forma, o líder natural do coletivo, Álvaro Uribe, indicou que as eleições deixaram um sentimento de “desconfiança”, atribuído às inconsistências do E-14 e ao “voto esmagador sobre o petroísmo nas áreas do tráfico de estupefacientes”, razão pela qual convidou as pessoas a ignorarem os resultados, com os quais perderam sua posição como a maioria de bancada.

Por sua vez, o líder de esquerda, que liderou as pesquisas de intenção de voto no país, reiterou a existência de irregularidades na votação para a bancada do Pacto Histórico, que após o escrutínio consolidado pelo cartório confirmou a recuperação de três assentos no Senado.

“Não é estatisticamente possível que em uma mesa todos os jurados cometam um erro ao mesmo tempo em uma soma. A remoção de professores da lista de jurados pressionada por Uribe tinha um objetivo: produzir júris homogêneos para alterar os resultados em dezenas de milhares”, disse o candidato do Pacto Histórico.

Em contraste com sua própria mensagem, o candidato da Coalizão Centro Esperanza, Sergio Fajardo, havia mencionado na quinta-feira passada que apoiava o pedido do Novo Liberalismo, um coletivo renascido que faz parte da aliança central, que solicitou uma recontagem geral argumentando que em 42,3% das tabelas, isto é , em 47.000 mesas do país, o partido fundado pelo líder libertador Luis Carlos Galán não recebeu nenhum voto, o que era “implausível”.

CONTINUE LENDO

Guardar