Entre o domingo 10 e o domingo 17 de abril, acontecerá a chamada Semana Santa ou Maior, e muitos fiéis católicos estão esperando como ela se desenvolverá em todo o país, já que a pandemia complicou todas as atividades em grupo nos últimos dois anos, incluindo as espirituais.
A este respeito, Dom Luis José Rueda, arcebispo de Bogotá e presidente da Conferência Episcopal Colombiana, mencionou a presença de fanáticos religiosos nos recintos, lembrando que as medidas de biossegurança devem ser respeitadas.
“Acredito que a Semana Santa de 2022, que já está se aproximando e para a qual estamos nos preparando nesta jornada quaresmal, será como a do retorno. Aquele sobre o retorno aos templos com todos os cuidados e protocolos, porque não vamos mais fazer como antes. Temos que tomar certas medidas de distanciamento, de cuidado”, disse o prelado de Pereira, onde lidera uma reunião missionária.
Ao expressar a alegria de retomar uma Semana Santa com 100% de participação presencial de seus religiosos fervorosos, lembrou que existe um vírus que mudou o comportamento da humanidade e, por isso, as precauções necessárias devem ser tomadas.
Da mesma forma, o monsenhor Luis José Rueda expressou sua preocupação com os supostos surtos do vírus que estão ocorrendo na Ásia e na Europa, pois quando esse tipo de situação ocorre na América eles geralmente passam o tipo de efeito dominó três ou quatro semanas depois.
Monsenhor ressaltou que os cuidados devem ser fortalecidos com este vírus, que ataca especialmente aqueles com mais de 60 anos de idade, e também indicou que espera que os surtos nos dois continentes cessem e a Páscoa possa ser celebrada normalmente em território nacional.
O Ministério da Saúde divulgou, neste sábado, 19 de março de 2022, 693 novos casos de covid-19 na Colômbia. Nas últimas 24 horas, 14.456 testes foram processados, dos quais 7.042 são PCR e 7.414 são antígenos.
O relatório também observa que 19 colombianos morreram da doença no último dia. Dessa forma, o país atinge um total de 139.434 mortes pelo vírus desde o início da pandemia.
Ao agregar todos os números, a Colômbia atingiu um total de 6.080.589 infecções, das quais 5.495 são casos ativos e 5.912.996 correspondem a casos positivos que já conseguiram superar a doença.
Quanto às regiões com mais casos notificados, Bogotá lidera com 372 infectados, seguida por Boyacá com 57 infecções e em terceiro lugar Valle del Cauca com 45.
María Belén Jaimes, coordenadora do Grupo de Vigilância em Saúde Pública do Departamento de Epidemiologia e Demografia, garantiu que a diminuição dos casos de covid-19 no território nacional é clara, mas, além disso, observou que tem havido uma tendência muito mais decrescente na mortalidade, mesmo na maioria grupos vulneráveis a esta doença.
“Esse declínio da mortalidade, que atingiu níveis muito baixos, é consequência da alta cobertura vacinal alcançada, do avanço dos reforços, da vacinação de crianças e adolescentes, mas também da alta soroprevalência alcançada nas capitais. É consistente em todo o país e mostra um quadro muito positivo que deve nos encher de esperança”, disse Maria Belén Jaimes.
Da mesma forma, ele garantiu que, em questões de mortalidade, a população de idosos com idade entre 70 e 80 anos ou mais são as pessoas que mais morrem de covid-19 na Colômbia.
Por isso, o coordenador do Grupo de Vigilância em Saúde Pública do Departamento de Epidemiologia e Demografia convidou os cidadãos a aplicarem a dose de reforço, ou terceira dose da vacina contra a covid-19.
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