No meio da investigação da Procuradoria-Geral da República em Buga, foi feito um retrato falado do suposto autor do assassinato de Kelly Johana Tamayo, que foi atacado com paus e pedras até ser morto. Isso gerou ridículo porque eles o qualificaram como um desenho escolar.
Tamayo foi morto em eventos ocorridos em 30 de janeiro no setor do Parque Lineal El Vergel de Buga, Valle del Cauca.
A Polícia Metropolitana publicou um retrato que, apesar da seriedade da notícia, causou mais de uma zombaria. É um desenho em preto e branco de um homem com traços indefinidos.
No entanto, as autoridades dizem que ele é um homem entre 25-26 anos de idade, pele escura, constituição magra, 1,70 de altura, sotaque vallecaucano, partição desviada e mobiliza em uma motocicleta RX 115 preta ou azul escura.
Esse retrato falado gerou comentários encontrados nas redes sociais, porque muitos os descreveram como um desenho escolar, dada a falta de recursos para identificar o suposto feminicídio.
Para obter informações que levem à identificação, acusação e captura desse assunto, as autoridades também ofereceram uma recompensa de até 30 milhões de pesos.
O caso causou comoção na cidade do centro de del Valle. A mulher foi encontrada por um grupo de atletas no último domingo, 30 de janeiro, quando passaram pelo Parque Biosaludável El Vergel, em frente ao Batalhão do Palácio, seu corpo seminu e manchado de sangue estava entre um matagal perto do rio Guadalajara.
Com o passar de horas após a descoberta, as autoridades conseguiram identificar a vítima, seus parentes e encontrar alguns antecedentes sobre o que possivelmente causou a morte da mulher. Em primeiro lugar, soube-se que a vítima tinha 26 anos e seu nome era Kelly Johana Tamayo Bohorquez, mãe de quatro menores.
Após procedimentos de rotina para identificar o corpo, foi determinado que Tamayo tinha ferimentos em seu corpo causados por espancamento com pedras e paus. Além disso, há duas hipóteses sobre sua chegada ao matagal em frente ao Batalhão do Palácio: que ele caiu lá enquanto fugia de seus autores e morreu por causa dos ferimentos graves, ou que os agressores jogaram seu corpo lá.
A Polícia Nacional anunciou que um grupo especializado de inteligência e polícia judicial foi criado em coordenação com o Gabinete do Procurador-Geral da Nação para identificar os responsáveis pelo assassinato e determinar os motivos da agressão contra as mulheres, para determinar se o caso deveria ser tratado como feminicídio.
O Coronel Nelson Dabey Parrado Mora, comandante do Departamento de Polícia do Valle del Cauca, garantiu que há também uma recompensa ativa por “engajar cidadãos que nos fornecem informações que nos permitem identificar, identificar e capturar os responsáveis por esse evento insano”.
Alexandra Bohorquez, tia da vítima, conversou com o Noticias Caracol sobre os detalhes da vida de Kelly Johana e até deu a entender que a mulher estava em risco por causa de um ex-parceiro que tinha. Sobre o ataque, a tia explicou que “eles bateram na cabeça dela com pedras e paus, eles a arrastaram, porque você pode ver as marcas de onde ela estava, com certeza ela estava lutando com aquela pessoa”.
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