Quase 80% dos colombianos acreditam que dinheiro não é sinônimo de felicidade

Isso foi revelado por uma pesquisa da Fenalco em que foi indicado que, entre as coisas que tornam os compatriotas mais felizes, estão o gozo do tempo livre, o amor, entre outros.

Como parte do Dia Internacional da Felicidade que será comemorado neste domingo, 20 de março, a Federação Nacional dos Comerciantes (Fenalco) realizou uma pesquisa para medir o que mais deixa os colombianos felizes. Entre os dados que a pesquisa produziu, verificou-se que, para a maioria dos compatriotas, o dinheiro não compra felicidade.

De acordo com os resultados, 79% dos colombianos pesquisados indicaram que uma pessoa não é mais feliz quanto mais dinheiro ela possui, enquanto apenas 21% asseguraram que quanto mais poder econômico uma pessoa tiver, mais felicidade ela terá.

A pesquisa também revelou que, no momento, o que deixa os colombianos mais felizes é passar tempo com suas famílias, de acordo com 52% dos colombianos, seguido pelo gozo do tempo livre, com 24%.

Da mesma forma, 12% disseram que o amor os faz felizes; 6% se contentam em ter bons amigos; 4% em ter dinheiro, enquanto 2% dos entrevistados disseram que estavam felizes em se formar como profissionais.

A pesquisa, que foi realizada virtualmente, também revelou quais são as razões pelas quais alguns colombianos não estão felizes. De acordo com a pesquisa, 12% indicaram que sua infelicidade estava relacionada a não ter um bom relacionamento com a família; 6% disseram que era porque não encontraram amor; 4% porque não eram sociais; 7% vincularam sua falta de felicidade à pobreza, enquanto os 71% restantes disseram isso foi por causa de todos os aspectos acima.

Nesse sentido, a Fenalco investigou com mais profundidade o que os compatriotas achavam que precisavam para serem plenamente felizes. Os resultados mostraram que, enquanto 33% disseram que não faltavam nada, 26% disseram dinheiro; 18% amam; 13% conseguem um emprego melhor e 10% melhoram seus relacionamentos familiares.

No que diz respeito ao dinheiro e ao emprego como motores de felicidade, a pesquisa revelou que 30% dos colombianos consideram que sua situação econômica melhorou acentuadamente em comparação com cinco anos atrás; para 33% melhorou um pouco; 16% disseram que não melhorou ou piorou; para 13% piorou ligeiramente e para 9% piorou muito.

Em relação ao lazer e recreação, 62% dos entrevistados disseram que não passaram tempo suficiente para ficar com os amigos no último ano.

Em relação à felicidade, a pesquisa concluiu que, de acordo com 84% dos colombianos consultados, a população jovem do país não é necessariamente mais feliz do que os idosos.

Imagem de arquivo. A Colômbia deixou de ser o país mais feliz do mundo em 2022

Em relação à felicidade geral dos colombianos, o país também rachou. No último relatório do World Happiness Report, publicado nesta sexta-feira, 18 de março, foi anunciado que, das 146 nações pesquisadas, a Colômbia ficou em 66º lugar entre os países mais felizes do mundo, fato que deixaria claro que os compatriotas não estão mais tão felizes quanto as pesquisas indicadas em anos anteriores.

De acordo com o relatório, entre os critérios que foram avaliados para dar a cada país um lugar no ranking estavam bem-estar e qualidade de vida, renda per capita, percepção de corrupção, liberdade para tomar decisões, entre outros.

Assim, os países que foram classificados este ano como os mais felizes do mundo são: Finlândia, Dinamarca, Islândia. Os cinco primeiros foram concluídos pela Suíça e pela Holanda.

Sobre os resultados obtidos pela Colômbia, que por esse tempo perdeu lugares no ranking, Jeffrey Sachs, um dos responsáveis pela redação do relatório, concluiu: b“A lição tirada do relatório, nesses dez anos, é que a generosidade entre as pessoas e a honestidade dos governos são cruciais para o bem-estar.”

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