Pedro Castillo anunciou a convocação de um Acordo Nacional para 26 de março

O presidente indicou que esta iniciativa visa chegar a acordos em benefício do país e pediu às autoridades regionais para que suas principais necessidades possam ser atendidas.

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De Cusco, o presidente Pedro Castillo anunciou a convocação do Acordo Nacional para 26 de março, com o objetivo de chegar a acordos em benefício do país, como anunciou em seu discurso ao Congresso da República na última terça-feira, 15.

O chefe de Estado falou assim durante o encerramento da Primeira Reunião da Comunidade Municipal do país, realizada em Calca, de onde convidou as autoridades locais para que possam participar da reunião e atender às suas principais necessidades.

“Hoje estamos aqui por causa do grito democrático das autoridades em nível nacional, anuncio a partir deste espaço que no sábado, 26 de março, realizaremos o Acordo Nacional, a Assembleia do Acordo Nacional, onde eles estão em um disciplinado, ordenado e organicamente convidado a participar”, ele disse.

Nesse sentido, Castillo Terrores disse que este encontro servirá para dar atenção às reais necessidades do país, o que será um passo importante para colocar o Perú à frente e deixar os conflitos de lado.

“Pegamos esse grito democrático, no meu discurso ao Congresso dissemos que viramos a página do confronto, desses centavos e diretes inúteis, porque não podemos herdar mais coisas que prejudiquem o país”, disse.

“Veja como são as escolas, como estão as aldeias esquecidas, sem estrada, essa é a cidade que recebemos depois de 200 anos de esquecimento e hoje vamos mudá-la”, acrescentou.

Ele também mencionou que sua presença constitui o compromisso do Governo em tornar a descentralização uma realidade. Além disso, ele indicou que a luta contra a pobreza e o fechamento de lacunas requer o apoio de todos os peruanos e das principais autoridades do país.

“Apelo novamente ao Conselho de Ministros para que passe do discurso para a ação, da palavra para a ação. As pessoas não podem continuar a comer discursos, não podem continuar se alimentando de reuniões, precisam de atenção imediata”, disse o presidente.

“Não podemos estar em Palacio dirigindo o destino do país sabendo que sua própria comunidade está sem água, sem estrada ou sua escola está caindo”, continuou.

Por fim, dirigiu-se ao Poder Legislativo para informá-lo de que não haverá mais confrontos do Executivo. “Invoco a classe política, o Congresso da República, aqueles que decidiram que da nossa parte não haverá confronto”, afirmou de Calca.

CASTLE PROMETE CORRIGIR ERROS

Há alguns dias, em sua participação na Reunião Executiva com Prefeitos dos Municípios Distritais do Perú, realizada em San Borja, o presidente garantiu que corrigirá os erros que cometeu em sua gestão.

“Ontem (terça) eu estava no Congresso e fui dizer que toda a gestão tem erros. E nas próximas horas corrigirei alguns erros que foram cometidos”, disse o presidente, referindo-se ao discurso de terça-feira no Parlamento, onde disse: “Devo reconhecer os erros e erros que cometemos. Expresso ao parlamento e ao país meu espírito de emenda e correção”.

Entretanto, a vice-presidente Dina Boluarte explicou que “os erros” referidos pelo chefe de Estado ocorreram na sua administração referem-se à “nomeação de alguns ministros”. “Acho que o presidente estava se referindo a eles”, disse. No entanto, ele não especificou que tipo de “correções” o presidente faria nas próximas horas.

Precisamente, esta manhã, houve uma mudança no portfólio de Justiça e Direitos Humanos. Félix Inocente Chero Medina foi empossado como chefe do setor em substituição de Ángel Ylildefonso Narro, que renunciou após ser interrogado pelo Congresso da República.

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