Julián Domínguez destacou o aumento no recorde de exportações de trigo, mas disse que o preço do pão é suportado por Roberto Feletti

Em conferência de imprensa, o responsável defendeu o aumento das retenções de óleo e farelo de soja e negou que as retenções de matéria-prima aumentassem, mas declinou sobre a eficácia do “fundo estabilizador” administrado pelo Ministério do Comércio Interno

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O ministro da Agricultura, Julián Domínguez, disse hoje em entrevista coletiva que o aumento de 2 pontos percentuais nas retenções de exportação de farinha e
o óleo de soja busca “cuidar dos consumidores e não prejudicar os produtores argentinos”. Com o mesmo objetivo, disse ele, “o presidente decidiu criar o Fundo Estabilizador Temporário do Trigo Argentino, cuja implementação e administração serão de responsabilidade do Ministério do Comércio Interno, que constituirá um fundo fiduciário nesse sentido”.

No momento das perguntas, no entanto, Domínguez se recusou a responder até que ponto esse fundo poderia influenciar o preço do pão. Ele destacou que a responsabilidade de sua carteira é o preço do trigo e encaminhou a questão do preço do pão para a concorrência do Comércio Interno, liderada por Roberto Feletti.

Sobre o aumento das retenções de óleo e farelo de soja, Domínguez especificou - e enfatizou - que a medida “atinge 11 empresas que exportam o subproduto da soja, das quais 8 representam 95% do total das exportações.

Além disso, destacou como concessão oficial: “Decidimos, para capturar os preços internacionais desta conjuntura histórica, abrir registros de exportação para a safra 2022/23 para um total de 8 milhões de toneladas de trigo que são adicionadas a 2 milhões de toneladas já autorizadas”. Com essa decisão, explicou, “pretendemos dar aos produtores previsibilidade para a próxima semeadura de trigo e alcançar um novo recorde de produção. Esperamos que a safra 2022/23 seja um novo recorde de produção na Argentina”.

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