A família de um dos dois britânico-iranianos libertados na semana passada no Irã, alegou ter pago uma multa de $35.550 às autoridades iranianas e iniciado uma arrecadação de fundos.
Anoosheh Ashoori, 67, e Nazanin Zaghari Ratcliffe, 43, ambos detidos no Irão vários anos depois de terem sido condenados por acusações que sempre negaram, regressou ao Reino Unido na quinta-feira.
“É um momento muito aguardado”, explicou Elika Ashoori, filha de Anoosheh Ashoori, uma engenheira aposentada que foi presa em agosto de 2017 enquanto visitava a mãe e condenada a 10 anos de prisão por espionagem em nome de Israel.
Ele explicou em um site de arrecadação de fundos que sua família havia recebido, em 14 de março, “um pedido de pagamento de uma multa ilegítima de US$ 35.550 (£27.000) “a ser paga até o dia seguinte “para que o pai fosse efetivamente libertado”.
“Através de vários cartões de crédito, conseguimos recolher o dinheiro e o pagamento foi feito horas depois, pouco antes do prazo”, continuou, pedindo generosidade do público para reembolsar esse valor.
A esposa de Anoosheh Ashoori, Sherry Izadi, disse ao jornal “Guardian” que a família havia se perguntado se ela poderia levantar o dinheiro a tempo.
“No início, representantes do governo em Teerã pediram ao meu sobrinho para encontrá-los fora da prisão, com o dinheiro em uma mala. Mas ele exigiu entrar e pegar um recibo. Eles alongaram o processo o maior tempo possível, contando as notas e verificando sua autenticidade”, acrescentou.
O destino de um terceiro britânico-iraniano, Morad Tahbaz, condenado a 10 anos de prisão por “conspiração com os Estados Unidos” permanece incerto.
O governo britânico indicou que Tahbaz, que também é cidadão dos EUA, foi libertado em liberdade condicional na quarta-feira, mas teve que voltar para a prisão de Evin.
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