No centro de Lima, vários cidadãos saíram em defesa de um vendedor de sorvetes e impediram um grupo de trabalhadores da Município de Lima apreende seu carrinho com os produtos dentro.
Todas as ações do grupo de auditores foram gravadas em vídeo. As imagens mostram como o jovem sorveteiro caminhava perto da Plaza San Martín quando os trabalhadores da comuna o cercam, pegam sua ferramenta de trabalho e a colocam em um caminhão.
Quando o veículo estava prestes a dar partida, o sorveteiro pegou com todas as forças de um lado para impedi-los de levar seu carrinho com as guloseimas. Foi então que vários cidadãos vieram ajudá-lo e começaram a reclamar com os auditores por sua forma abusiva de operar.
Depois de vários segundos de lutas, a equipe do município de Lima se rendeu em suas tentativas e devolveu seu carrinho de sorvete ao jovem, que rapidamente saiu. O clipe, postado no TikTok e compartilhado no Twitter, ouve as pessoas que o ajudaram a defender em sua defesa.
“Ei, não seja ruim, deixe pra lá. Ladrões o deixam, devolvem o carro, é sua ferramenta de trabalho”, testemunhas foram ouvidas dizendo, minutos antes de evitar que fossem retirados.
Nas redes sociais, diferentes usuários destacaram a reação das pessoas e questionaram a atitude que os inspetores têm em relação aos vendedores ambulantes que não teriam que pagar “subornos” às autoridades para que não confisquem suas barracas de rua. “Uma máfia pode comprá-los e coime o sereno. Não é uma simples sorveteira, essa é a diferença”, comentou um dos usuários.
“As máfias constroem armazéns ilegais em Barrios Altos, as máfias controlam o comércio informal na Távola Redonda, traficam terras em áreas de conservação, etc., mas a administração de Muñoz prefere agir contra os fabricantes de sorvete. O prefeito fantasma de Lima é muito abusivo e covarde”, diz outro tuíte.
Outros internautas também atacaram o prefeito da capital, Jorge Muñoz, por não operar da mesma forma com empresas que também não estão autorizadas a operar. “O sorveteiro trabalha sem licença: confisco de sua ferramenta de trabalho, espancamentos, menções da mãe. Play Land Park opera sem licença e máquinas defeituosas e quase matou uma criança: irrisório multa e respeito por sua propriedade privada”, outra pessoa tuitou.
Por sua vez, a conselheira metropolitana de Lima, Jessica Huamán, pediu ao Diretor de Auditoria e Controle, Jonathan Ríos, informações detalhadas sobre o que aconteceu esta manhã na Plaza Martín.
“É ultrajante agir contra pessoas que ganham uma vida honesta. Agir considerado abusivo por muitos, que não deve ser repetido em nenhum lugar do país e deve ser repudiado pelas diferentes autoridades”, postou em seu Twitter.
“Quais foram os motivos do confisco do objeto de trabalho do vendedor de sorvetes? Qual foi a culpa que o vendedor de sorvete estava cometendo? Sob quais protocolos está a maneira pela qual o objeto de trabalho do vendedor de sorvete é confiscado?” , diz o documento.
CONTINUE LENDO