Ramo nega que “egansito” tenha sido uma campanha publicitária e afirma que suas vendas caíram

Egan Bernal garantiu que a empresa não pediu a ele ou aos Granadeiros Ineos permissão para usar sua referência em uma imagem compartilhada nas redes sociais após o título do Giro d'Italia

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Foto de archivo. El ciclista colombiano del equipo Ineos Grenadiers Egan Bernal finaliza la etapa 19 del Giro de Italia en tercer lugar en Alpe di Mera, Italia, 28 de mayo, 2021. REUTERS/Jennifer Lorenzini
Foto de archivo. El ciclista colombiano del equipo Ineos Grenadiers Egan Bernal finaliza la etapa 19 del Giro de Italia en tercer lugar en Alpe di Mera, Italia, 28 de mayo, 2021. REUTERS/Jennifer Lorenzini

Na tarde de 17 de março, Egan Bernal expressou seu aborrecimento com Ramo pela referência a ele no produto Gansito quando ele ganhou o Giro d'Italia, cerca de um ano atrás, e horas depois a empresa emitiu um comunicado sobre o que o ciclista relatou em suas redes sociais.

O piloto afirmou que a empresa usou o egansito sem sua permissão ou a de sua equipe, os Granadeiros Ineos, e que, mais tarde, para compensar seu erro, ele se comunicou com eles. Segundo ele, um acordo estava sendo trabalhado para apoiar os ciclistas em treinamento, mas a oferta de Ramo permaneceu em palavras, daí a inconformidade.

Egan Bernal é despachado contra Ramo por egansito
Egan Bernal é despachado contra Ramo para egansito. (Twitter)

Bem, a empresa colombiana argumentou que o egansito circulava apenas nas redes sociais e que em nenhum momento lucrou com a imagem do concorrente: era uma homenagem, mas não uma campanha publicitária.

Ramo chegou a argumentar que a publicação não teve aumento nas vendas, ou seja, que sua imagem não se traduziu em dividendos para a empresa. No entanto, parece que ele ficou confuso sobre o mês nas medições, já que a Jovem Maravilha de Zipaquirá venceu o Giro d'Italia em maio e a organização reivindica os números de junho.

Egan Bernal é despachado contra Ramo por egansito
Segundo a marca, em nenhum momento ele lucrou com a imagem do concorrente. (Buquê)

“Nossa admiração por Egan foi e continuará sendo sincera e totalmente alheia à nossa dinâmica de negócios. Destacamos, como prova do exposto, que, conforme mostrado pelos números de consumo do produto, as vendas da Gansito naquele mês de junho não só não cresceram, mas foram inferiores aos dois meses anteriores”.

Apesar do erro óbvio, Ramo foi enfático ao dizer que:

Para a empresa, um sinal genuíno de seu interesse em prestar homenagem é que, quando Nairo Quintana venceu o Giro, em 2014, ele fez algo semelhante.

“Como uma empresa comprometida com a Colômbia, com seus atletas e suas grandes músicas, prestamos homenagens a outros grandes atletas como Nairo, quando vencemos o Giro e vestimos rosa para Chocoramo. Falamos sobre a paz vestindo-a branca e, em meio à pandemia, usamos sua embalagem para enviar abraços e mensagens de incentivo. É assim que a Ramo atua: como uma empresa que vibra com a Colômbia e seu povo, e usa o poder de suas marcas para enviar mensagens que tornam a vida melhor”, acrescentou.

Em relação ao acordo de apoio a jovens talentos, ao qual se referiu o vencedor do Tour de France 2019, ele explicou: “O fato de não termos encontrado um acordo comercial para patrocinar a equipe de interesse de Egan não muda o espírito genuíno e transparente com o qual prestamos homenagem a este grande Atleta colombiano. Egan merece e continuará a merecer nosso amor e admiração que reiteramos por meio desse meio, como fazemos com todos os grandes atletas que nos honram e nos tornam melhores”.

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