O comércio varejista cresceu em janeiro, de acordo com o portfólio da Industria

As vendas no varejo também impactaram positivamente o Índice de Confiança Comercial medido pelo Fedesarrollo

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Ciudadanos hacen compras navideñas en el popular sector comercial de San Victorino en Bogotá (Colombia), en una fotografía de archivo. EFE/Carlos Ortega
Ciudadanos hacen compras navideñas en el popular sector comercial de San Victorino en Bogotá (Colombia), en una fotografía de archivo. EFE/Carlos Ortega

Em janeiro deste ano, as vendas no varejo continuaram no caminho do crescimento, disse o Ministério do Comércio e Indústria. De acordo com uma análise do Escritório de Estudos Econômicos do Ministério do Comércio, Indústria e Turismo, com base em dados do DANE, no primeiro mês deste ano o aumento nas vendas no varejo foi de 20,9% em relação ao mesmo período de 2021.

O relatório destacou que o 19 setores de comércio varejista analisados relataram crescimento. O maior aumento foi registrado em setores como veículos, com variação de 70,6 por cento; combustíveis com 16,6 por cento; motocicletas com 30,4 por cento; vestuário com 71,4 por cento e calçados com 97,3%.

De acordo com o portfólio da Indústria e Comércio, o bom desempenho desse setor também levou a um aumento no emprego de 2,2%. Por região, a dinâmica de vendas foi registrada em todos os departamentos medidos pela DANE, destacando-se Antioquia, Cundinamarca, Santander, Valle, Atlántico e Bogotá.

Com relação ao comércio eletrônico, o relatório destaca que seu crescimento foi de 160.7% em relação a 2020, mês em que a pandemia ainda não havia sido registrada no país. Isso confirma a evolução positiva que essa atividade teve durante a emergência sanitária. No entanto, em comparação com janeiro de 2021, caiu 12,1%.

As vendas no varejo também impactaram positivamente o Índice de Confiança Comercial medido pelo Fedesarrollo por meio de pesquisas com empresas do setor, que se situou em 39,5%. Isso é 7,5 pontos percentuais acima do valor relatado no mesmo mês do ano passado.

Este índice tem estado em terreno positivo nos últimos 19 meses, o que é um sinal de que a recuperação econômica segura do país promovida pelo governo está progredindo.

Apesar dos bons números, a inflação preocupa os colombianos

Estatísticas (dinamarquês) apresentaram os resultados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) para o mês de fevereiro de 2022. Durante esse mês, a variação mensal no IPC foi de 1,63%, enquanto até agora este ano foi de 3,33% e a variação anual foi de 8,01%.

Em fevereiro de 2022, a variação anual do IPC foi de 8,01%, ou seja, 6,45 pontos percentuais superior à reportada no mesmo período do ano passado, quando foi de 1,56%, segundo o comunicado do banco.

Eles detalharam que as maiores variações ocorreram nas divisões de Educação (4,48%) e Alimentos e Bebidas Não Alcoólicas (3,26%). Deve-se notar que, em janeiro, a divisão de Educação não apresentou variação, enquanto Alimentos e Bebidas Alcoólicas ficou em 3,79%.

A este respeito, a entidade explicou que os maiores aumentos de preços foram registrados na divisão Educação, especificamente nas subclasses do ensino pré-primário e primário, em que a variação foi de 4,72 por cento; ensino médio com 4,62 por cento; e matrícula e inscrição para carreiras técnicas, programas tecnológicos e universitários com 4,47 por cento.

Já na Educação, as menores variações ocorreram em diplomas, educação continuada, pré-universitária e pré-universitária (0,87%); pagamentos para aconselhamento de lição de casa e aulas particulares (2,44%); e matrículas e matrículas em cursos de pós-graduação, especialização, mestrado e doutorado (3,89%).

Em segundo lugar ficaram os aumentos de preços na divisão de Alimentos e Bebidas Não Alcoólicas, que registrou variação mensal de 3,26% e, em janeiro, foi o principal setor a contribuir para a inflação.

Novamente, dentro da categoria de alimentos, o maior aumento de preço ocorreu na batata, com variação de 16,14%; que diminuiu consideravelmente em relação a janeiro, quando era de 25,34%. Em segundo e terceiro lugar estão cebolas e tomates com variações de 12,94% e 12,37%, respectivamente.

Por outro lado, os alimentos que mais diminuíram de preço e relataram variação negativa foram cenoura (-3,64%), condimentos e ervas culinárias (-0,87%) e carne bovina e derivados (-0,70%).

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