A Bolsa Mexicana de Valores (BMV) registrou um ganho de 1,78% na quinta-feira em seu principal indicador, atingindo 54.364,51 pontos, impondo uma nova alta histórica.
O recorde anterior foi de 53 mil 973,27 pontos, atingido em 17 de janeiro.
“O Índice de Preços e Cotações (IPC), principal indicador da BMV, atingiu o máximo de 54.447,03 pontos durante o dia, mas no final fechou nos 54.364,51 pontos, para registar um novo máximo histórico”, disse à Efe o analista do Banco Base Alfredo Sandoval.
O especialista disse que as empresas com maiores ganhos na sessão foram o Grupo México (+5,92%) “tendo em vista o aumento dos preços dos metais industriais”, além da Banorte (+5,53%) e da Kimberly-Clark do México (+5,43%).
Pelo contrário, disse Sandoval, fortes quedas foram observadas nos preços das ações da Volaris (-4,09%) e BanRegio (-2,88%).
Com o avanço deste dia, o IPC acumulou um retorno acumulado no ano de 2,05%.
No dia, o peso mexicano valorizou 0,48% em relação ao dólar, sendo negociado a 20,5 unidades por dólar no mercado interbancário.
O IPC fechou em 54 mil 364,51 unidades com um ganho de 952,63 pontos e uma variação positiva de 1,78% em relação à sessão anterior.
O volume negociado no mercado atingiu 241,6 milhões de títulos para um montante de 19.826 milhões de pesos (cerca de 967,1 milhões de dólares).
Das 690 empresas listadas no dia, 427 acabaram com seus preços subindo, 234 tiveram perdas e 29 fecharam inalteradas.
Os títulos com maior aumento foram o comerciante de produtos domésticos Grupo Famsa (GFAMSA A), com 6,78%, a mineradora Grupo México (GMÉXICO) com 5,92% e o Grupo Financeiro Banorte (GFNORTE O), com 5,53%.
Em contrapartida, os mais variados títulos foram detidos pelo intermediário financeiro Credito Real (CREAL) com -6,85%, operador de centro esportivo Grupo Sport World (SPORT S) com -6,2% e Banco Santander (SAN) com -5,12%.
Durante o dia, todos os setores venceram, começando pelos materiais (1,46%), seguidos pelo consumo frequente (1,19%), industrial (0,3%) e financeiro (0,16%).
Com informações da EFE
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