MinSalud aprova quarta dose para pacientes imunossuprimidos e transplantados na Colômbia

O uso da vacinação heteróloga também foi autorizado para completar os horários e o convite para que os colombianos se vacinassem foi reiterado.

Un sanitario preparaba una dosis de la vacuna de Moderna durante una jornada especial de vacunación de refuerzo contra la covid-19 para menores de 65, en Gijón, el pasado mes de noviembre. EFE/ Paco Paredes

Nas últimas horas, foram conhecidas mudanças nas diretrizes do plano de vacinação contra a covid-19, nas quais seria incluída uma quarta dose. O anúncio foi feito por Gerso Bermont, diretor de promoção e prevenção do Ministério da Saúde durante o Posto de Comando Unificado.

Assim, a partir de hoje, está autorizada, pela Resolução 419 de 2022, a aplicação de segundos reforços para pacientes portadores de doenças autoimunes, que tenham sido submetidos a transplantes ou estejam em tratamento imunossupressor.

A aplicação de segundos reforços está sendo autorizada “para todas as doenças como leucemia, mieloma, linfomas, pessoas em quimioterapia, com doenças autoimunes, todos aqueles que recebem tratamento imunossupressor e imunodeficiências primárias”, explicou Bermont.

Ele também especificou que esta quarta dose será aplicada se o médico assistente considerar apropriada sob seus critérios médicos, acrescentando que o Ministério “não deve colocar barreiras ao acesso”.

E especificou que “a aplicação de um segundo reforço para população com condições clínicas particulares sob recomendação médica, será feita 30 dias após a aplicação de sua terceira dose”

Outra modificação nas diretrizes do plano de vacinação anunciada por Bermont foi que ele também endossou o uso da vacinação heteróloga para completar esquemas, ou seja, vacinas diferentes das aplicadas nas primeiras doses podem ser usadas para segundas doses e reforços.

“Assim como temos falado de heterólogo para reforços, a vacinação heteróloga é permitida, para completar esquemas”, disse.

Por exemplo, se uma pessoa recebeu a vacina da Pfizer em sua primeira dose, não haverá problema se receber uma da Moderna, AstraZeneca ou Sinovac em sua segunda dose. Ele acrescentou que a aplicação da vacina da Janssen também faz parte do pacote de possibilidades de vacinação homóloga e heteróloga para a aplicação de reforços.

Por fim, ele destacou que as vacinas da Pfizer que eles têm no território hoje podem ser armazenadas por até nove meses em congelamento profundo. Por até duas semanas após o congelamento profundo a -25° a -15°.

Depois de descongelado, 30 dias para aplicação. E depois de ser diluído, seis horas para sua aplicação”, explicou Bermont.

Também durante a PMU, o funcionário ponderou que 82% dos colombianos já têm uma dose, ou seja, “41 milhões de pessoas que se aproximaram dos postos de vacinação. Ter essa população vacinada nos coloca globalmente acima de países como Japão, Estados Unidos, Reino Unido, França, entre outros.”

Mas ressaltou que ainda há desafios em termos de vacinação. “Não pode haver pessoas meio vacinadas no país. Vemos como, na população de 12 a 29 anos, apenas 62% têm seu esquema completo e, na faixa etária de 3 a 11 anos, apenas 38,1%. Isso preocupa, devemos protegê-los”, alertou o funcionário.

Ele concluiu dizendo que “9,7 milhões de pessoas já receberam sua dose de reforço, o que é fundamental para garantir a imunidade sustentada. Não obtemos nada em 80% da população com uma dose, ou números acima de 70% nas segundas doses, se não mantivermos a imunidade, principalmente em adultos mais velhos”.

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