A Colômbia concedeu o primeiro cartão com o 'T' para trans ao jovem de Bogotá Mike Durán, na cidade de Medellín. Aos 31 anos, Durán faz história e abre um precedente importante para as pessoas que desejam fazer essa mudança para serem reconhecidas em seus documentos pessoais como desejam.
Apesar dos longos procedimentos que Mike teria que realizar, ele finalmente tem em suas mãos o documento de identificação com a modificação em seu sexo.
Em outubro de 2021, ele já havia conseguido fazer essa modificação, mas em seu registro civil de nascimento, ele também foi a primeira pessoa a consegui-la. O procedimento levou quase três anos e, uma vez que esse primeiro reconhecimento havia sido feito, ele partiu para buscar uma mudança em seu cartão de cidadania.
Embora hoje a história esteja sendo contada em diferentes mídias, o processo foi dificultado, uma vez que, a princípio, foi negada essa possibilidade pelo Registro Nacional, alegando que “não poder acessar o aplicativo, dado que o decreto 1227 de 2015, que permite a mudança do componente sexual, menciona apenas o F de feminino e M para masculino”, como se lê no Caribe Informativo, onde Durán falou.
Agora, depois de alcançar o que há muito aguardava no reconhecimento de sua identidade de gênero, ela contou como foi o processo:
Na Colômbia, de acordo com dados do corte dinamarquês para 2020, ou 5% da população se identifica como transgênero, embora façam a ressalva de serem cautelosos com esse número, já que “a baixa prevalência estatística, o que pode levar a imprecisões”.
No entanto, Mike, que morou há 8 anos em Medellín, agradeceu à equipe de advogados que o ajudou no processo.
Por fim, esse caso deixaria a porta aberta para que as pessoas que desejam fazer a modificação em seus documentos possam fazê-lo, talvez, com menos impedimentos do que antes no país.
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