Na prisão de Cómbita, em Boyacá, em meio a uma operação do Instituto Penitenciário e Prisional Nacional (INPEC), um par de óculos que aparentemente teria uma câmera integrada e que o advogado de Carlos Mattos pretendia entrar na prisão.
O polêmico empresário do caso Hyundai, capturado e processado, foi recentemente transferido da prisão de La Picota, em Bogotá, para a prisão de segurança máxima em Boyacá.
De acordo com o INPEC, tais elementos são proibidos nos locais de detenção, eles estavam na posse do defensor de Mattos.
O instituto investiga o elemento e o motivo para entrar na prisão.
Na manhã de 16 de março, soube-se que a Procuradoria-Geral retirou os dois pré-acordos que havia assinado com o empresário Carlos Mattos. Um dos recursos foi derrubado por um juiz da República, ou seja, a acusação não o apresentará novamente. O outro pré-acordo foi retirado pelo Ministério Público. De acordo com a W Radio, o promotor garantiu que um acordo com Mattos não será reassinado e que não haverá princípio de oportunidade. Essas conclusões levam ao entendimento de que o empreendedor deve ir a julgamento.
O juiz encarregado de rever o pré-acordo entre Carlos Mattos e o Ministério Público concluiu que a pena contra o empresário não foi bem avaliada. Embora o documento indicasse que ele teria que cumprir 56 meses de prisão, o especialista enfatiza que ele deve ser mais velho. Mattos é acusado de ter subornado juízes da República para ser favorecido na representação da marca Hyundai no país.
Em janeiro de 2018, foi quando a Procuradoria-Geral da República anunciou uma investigação sobre suposta manipulação do sistema de compartilhamento de processos. O promotor considerou que Mattos e seu advogado haviam concordado em pagar ao juiz Reinaldo Huertas por aproximadamente US$ 2 bilhões de pesos (mais de US$ 580 mil dólares) para decidir a seu favor.
Foi na sexta-feira passada que o primeiro obstáculo foi apresentado. Depois que o juiz 30 de Bogotá não admitiu o pré-acordo assinado entre a Procuradoria-Geral da República e o empresário Carlos Mattos Barrero. Ele considerou que quatro anos e meio de prisão não eram suficientes, uma vez que circunstâncias agravantes não estavam sendo levadas em conta. Além disso, considerou que aspectos importantes não foram levados em consideração para garantir a reparação efetiva das vítimas, que neste caso são o Poder Judiciário e a Procuradoria-Geral da República.
Este pré-acordo indicava que Mattos, com o objetivo de reparar as vítimas pelos danos causados, se comprometeu a entregar a quantia de 1.000.000 de dólares, dos quais 500.000 serão enviados para a Diretoria Executiva de Administração Judiciária e o restante para o Ministério Público.
Depois do que aconteceu naquela sexta-feira, Omar Juan Carlos Suárez, o novo advogado contratado para defender o empresário Carlos Mattos, solicitou uma reunião com o procurador que está a tratar do caso de corrupção. Mattos, por meio de seu novo advogado, garantiu ao Ministério Público que reafirmou seu compromisso de colaborar com a justiça.
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