Diego Rebagliati e Perú x Uruguai: “Se repetirmos o jogo da Colômbia, se não tivermos a bola, perderemos”

Nos últimos jogos, o 'bicolor' não foi o protagonista com a posse da bola, tema que gerou debate em um programa esportivo.

A a href="https://www.infobae.com/tag/seleccion-peruana/" rel="noopener noreferrer" seleção peruana enfrentará seu homólogo do Uruguai em uma partida válida pela 17ª data das Eliminatórias Sul-Americanas. O Estádio do Centenário em Montevidéu será o palco que poderá definir o futuro de ambas as equipes com vista à Copa do Mundo de 2022 no Qatar. Nesse sentido, Diego Rebagliati comentou sobre o jogo que o 'bicolor' deve ter neste duelo para conseguir um bom resultado de visita.

Em primeiro lugar, o comentarista abordou esse assunto, mas estava relacionado a um debate que ele vinha tendo no programa esportivo 'Al Angulo' com José Chávarri. A questão principal foi baseada no fato de que nem sempre as equipes que saem campeãs têm a maior posse de bola. Nisso eles deram como exemplo a Juventus da Itália, que em sua liga é regularmente campeã sem ter muito da bola. Ao contrário de hoje, o Barcelona tem mais bola na Espanha sem estar nos primeiros lugares em seu campeonato. No entanto, a crença de Rebagliati foi para o lado de que os campeões tendem a ter mais posse de bola.

É por isso que o comentarista esportivo aproveitou essa discussão para se referir à partida entre Perú x Uruguai em Montevidéu. Se repetirmos o jogo na Colômbia, se nunca tivermos a bola, no Uruguai perderemos. Essa partida não acontece duas vezes. Se não tivermos a bola um pouco mais e aceitarmos que o Uruguai provavelmente tem mais posse de bola do que nós. Quando digo que “nos defendemos com a bola”, é um termo e não uma expressão literal. Há muitos jogadores que, sem a bola, fazem movimentos para atacar, e muitas vezes você tem a bola e a joga de trás para frente. Você nem sempre joga nas costas, para procurar onde atacar novamente, que é uma das maneiras de jogar a bola para trás. Às vezes você joga para trás porque é a única opção que você tem e é um passe defensivo. Aí você dá para o goleiro e ele joga para a frente”, declarou no espaço Movistar Deportes.

A resposta de Chávarri a essa premissa não demorou a chegar e ele argumentou que, embora o Perú tivesse a ideia de jogar ao contrário contra a Colômbia em Barranquilla, foram os próprios cafeicultores que avançaram suas linhas e empurraram o 'bicolor' para tentar vencer. “Não seremos capazes de fazer o mesmo lá por uma razão fundamental. Embora seja verdade que alguns dos jogadores declararam após o jogo com a Colômbia que tinham saído para jogar dessa forma, a Colômbia colocou o Perú para trás e o Perú não buscou essa partida, disse.

PROPOSTA EM BARRANQUILLA

De fato, desde os primeiros minutos dessa partida com os colombianos no Metropolitano de Barranquilla, os locais propuseram um jogo muito intenso e foram direto para o ataque. Radamel Falcao e James Rodriguez teve oportunidades de marcar, mas eles não estavam bem na definição. Na verdade, essa foi uma constante ao longo dos 98 minutos em que o noivado durou. Isso causou enorme desgaste físico nos jogadores do 'bicolor', que aproveitaram o único que eles tiveram com Edison Flores para marcar o gol da vitória.

PANORAMA EM MONTE

No entanto, diante de 'La Celeste', o quadro seria diferente, já que seus jogadores geralmente não jogam sob a posse da bola e têm uma proposta mais direta. É aqui que o 'branco-vermelho' deve tirar proveito do bom pé de seus elementos para manusear a bola como eles sabem e ter o controle do jogo. Haveria forte pressão dos torcedores locais, mas Ricardo Gareca é um treinador que sabe transmitir essa tranquilidade para que seus jogadores fiquem focados e atentos ao jogo. Tudo será definido na quinta-feira, 24 de março.

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