Condenado também conhecido como Parranda, do Clã do Golfo, a 48 meses de prisão pelo crime de um concerto para cometer um crime

Andrés Yair Valencia foi capturado em julho de 2020 e condenado, após chegar a um acordo com o Ministério Público. Fazia parte das subestruturas do grupo criminoso no departamento de Chocó.

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Em 30 de julho de 2020, a Procuradoria Geral da República, La Sijín e o Militar Gaula realizaram operações de busca e busca em diferentes áreas de Quibdó. No processo, oito pessoas foram capturadas e $7.996.000 pesos em dinheiro e quatro celulares foram apreendidos. Na época, perante o Primeiro Tribunal Penal Municipal Ambulante de Quibdó, os presos não aceitaram as acusações acusadas do crime de concerto para cometer um crime agravado.

As pessoas judiciadas eram membros da coluna do Clã do Golfo operando naquela área do país. Entre os capturados estava Andrés Yair Valencia Valencia, vulgo Parranda. Nesta quinta-feira, 17 de março, e após 595 dias de sua prisão, ele foi condenado a quatro anos de prisão, depois de fazer um pré-acordo com um promotor especializado da Seccional Chocó e endossado por um juiz.

Alias Parranda não se beneficiará da detenção domiciliar e foi incapacitado ao mesmo tempo do exercício dos direitos e funções públicas até o final da sentença. De acordo com o órgão de investigação, o condenado fazia parte da subestrutura Carretera do grupo criminoso, que atua em Chocó.

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As autoridades relatam que essa organização criminosa se dedica a cometer crimes como homicídio, deslocamento forçado, extorsão e porte de armas e tráfico de drogas, entre outros, neste departamento. Esse grupo também é responsável pela segurança dos chefes criminais e pelas operações armadas nas zonas de colonização.

O Clã do Golfo no Pacífico colombiano dedicou-se principalmente à contribuição de dinheiro para a organização chamada Autodefesa Gaitanistas de Colombia, para apoiar seu confronto armado com o ELN.

Esse conflito, entre os dois grupos ilegais, causou graves efeitos sobre os direitos humanos sobre os habitantes de Chocó. O conselho comunitário geral de San Juan (Acadesan), tem em seu registro que mais de 1.500 pessoas foram deslocadas este ano, no contexto deste confronto armado.

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Ele também informou que centenas de pessoas estão em estado de confinamento e há uma suspeita da presença de minas antipessoal, o que as impede de continuar suas atividades para usar culturas produtivas na área.

Por sua vez, Oliver Moreno, prefeito de Medio San Juan, denunciou na Rádio Nacional da Colômbia que, embora o município tenha uma presença militar, “é muito pouco e eles não são capazes de cobrir todo o município (...) o que mais pedimos ao governo nacional é a força pública”, em para garantir a segurança do território.

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Os outros capturados em 2020 e cujos futuros processos judiciais não foram decididos são: Alexander Gil Benitez, vulgo Mansa ou Mello; Stiven Sinisterra Burbano, vulgo Felo ou Felipe; Jaime Palacios Palacios, vulgo Pezcoy; Rober Stiven Mena Parra, vulgo Rober; Cristian Camilo Moreno Bermudez, alias Camilo, também conhecido por Camilo; Ceth Renth Mosquera, também conhecido por Chelo; e Edwin Quinto Arias, também conhecido por Cangri.

Os resultados dessa investigação fazem parte da política institucional “nas ruas e nos territórios, implementada pelo Procurador-Geral da Nação”, disse o procurador-geral Francisco Barbosa Delgado, no dia da captura dos oito criminosos.

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