O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky condenou a Alemanha por priorizar a economia e o fornecimento de gás russo, alertou que Moscou está a “construir um novo muro” entre “liberdade e falta de liberdade” devido à invasão do seu país.
“Avisamos que o Nord Stream 2 era uma arma. E sua resposta foi economia, economia, economia.” Zelensky referiu-se ao gasoduto alemão-russo e às sanções que, em sua opinião, eram “insuficientes e atrasadas”, em sua opinião, em um discurso virtual à Câmara dos Representantes (Câmara dos Deputados).
“Cada bomba que cai, toda decisão que não é tomada é a pedra sobre a qual suas paredes são erguidas.” O presidente da Ucrânia, que foi saudado por uma ovação de pé de toda a Assembleia Geral, acrescentou.
Em seguida, Zelensky pediu ao primeiro-ministro alemão Olaf Scholz que “se tornasse o líder que a Alemanha precisa” e apoiasse fortemente seu país, que não pode se limitar apenas às sanções econômicas impostas até agora ao ambiente do presidente russo, Vladimir Putin.
O líder ucraniano listou em sua mensagem desde o bombardeio da cidade sitiada de Mariupol até o resto dos ataques que seu país sofre “dia e noite”, “todos os dias” sem interrupção.
Para reivindicar a metáfora do Muro, insinuando que Berlim havia partido há décadas, acrescentou que “é difícil sobreviver a tudo isso sem a ajuda do mundo, defender a Ucrânia e defender o mundo livre da Europa”.
Parafraseou o histórico discurso de 1987 do então presidente dos EUA, Ronald Reagan, no Muro de Berlim. Ele pediu ao líder soviético Mikhail Gorbachev que o desmantelasse.
“Sr. Scholz, destrua essa parede.” Mais tarde, lamentou que seu país estivesse recebendo “mais apoio” de todo o Atlântico do que na própria Europa.
(Incluindo informações da EFE)
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