No início do dia, o euro foi pago na abertura para 39,09 córdobas nicaraguenses, o que significou um aumento de 0,54% em relação ao dia anterior, quando fechou com 38,88 córdobas nicaraguenses.
Em comparação com a rentabilidade dos últimos sete dias, o euro registou uma subida de 1,69%; pelo contrário, em termos homólogos, ainda mantém uma queda de 6,06%. Em comparação com os dias anteriores, inverte o preço do dia anterior, quando terminou com uma queda de 0,27%, mostrando-se incapaz de estabelecer uma tendência clara nas datas recentes. Quanto à volatilidade dos últimos dias, é maior do que a acumulada no ano passado, por isso mostra mudanças maiores do que a tendência geral de valor.
No último ano, o euro mudou a uma alta de 40,43 córdobas nicaraguenses, enquanto seu nível mais baixo foi 38,44 córdobas nicaraguenses. O euro está mais próximo de seu valor mínimo do que do máximo.
Córdoba nicaraguense
Córdoba é a unidade monetária de uso legal na Nicarágua e é abreviada NIO; é dividido em 100 centavos e seu trânsito é controlado pelo Banco Central daquele país.
O nome da moeda vem em homenagem ao segundo sobrenome do conquistador espanhol, Capitão Francisco Hernández de Córdoba, que também fundou as cidades de Granada e León.
Córdoba foi criada em 25 de agosto de 1908, sob o mandato do então presidente Adolfo Díaz, que emitiu uma moeda de 10 córdobas e substituiu o peso. A nova moeda tinha na época um valor de 5 córdobas por libra esterlina.
Em 13 de novembro de 1931, Córdoba começou a negociar a uma taxa de paridade de 1,10 córdobas por dólar americano, mas após várias desvalorizações subiu para 7 córdobas por dólar americano entre 1946 e abril de 1979.
Não foi até 1991 que o governo, por sua vez, lançou um plano de estabilização monetária bem-sucedido que conseguiu conter a hiperdesvalorização e obteve preço, taxa de câmbio e estabilidade monetária. Em janeiro de 1993, o país mudou para o sistema de mini-avaliação, que desde 2019 era de 3% ao ano.
No setor econômico, a Nicarágua registrou quedas significativas. Em 2018 e 2019, o Produto Interno Bruto diminuiu -3% e em 2020 -2%, embora tenha aumentado ligeiramente em 2021, a economia nicaraguense está apenas acima da Venezuela.
Além disso, sob o atual governo de Daniel Ortega, o Banco Mundial estimou que a pobreza aumentou de 13,5% em 2019 para 14,6% em 2021. Além do SARS-CoV-2, este país também foi vítima dos furacões Eta e Lota, que deixaram grandes estragos.
Além desse cenário, as sanções dos Estados Unidos e da União Europeia à nação levaram o país a se aliar à Venezuela, Cuba e China, que foi reforçada após as últimas eleições em que Ortega venceu sua reeleição foram marcadas como fraude.
De acordo com uma projeção da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a Nicarágua, assim como a Guatemala ou a República Dominicana, não recuperarão seu nível econômico em 2022 como antes da pandemia de SARS-CoV-2.
Agências