Prefeitura de Bogotá anuncia ações para a proteção sexual de menores nas escolas da cidade

O Ministério da Educação anunciou o fortalecimento dos programas de atendimento às vítimas e pediu ao Ministério Público que acelere as ações em casos de violência sexual que surjam

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Após as sessões realizadas nas escolas distritais de Venecia e Nuevo Muzú, juntamente com o escândalo das escolas particulares de Marymount, a Secretaria de Educação de Bogotá anunciou as ações tomadas pelo gabinete do prefeito para cuidar e proteger menores vítimas de violência sexual nas escolas da cidade.

A secretária de Educação, Edna Bonilla, revelou na quarta-feira passada o número de reclamações que chegaram à administração: “Este ano recebemos 659 alertas em nosso sistema, vários dos quais envolvem professores das instituições. No momento temos 154 investigações ativas”, disse.

Entre as estratégias que o funcionário anunciou para mitigar essas violências está o fortalecimento do programa Resposta de Orientação Pedagógica Abrangente (RiOP). Esse plano, de acordo com o gabinete do prefeito, foi estruturado para que famílias, estudantes, presidentes e reitores recebam apoio nesse tipo de caso e que sejam abordados a partir dos aspectos psicológicos, disciplinares e criminais, para realizar investigações e sanções.

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Por meio dessa estratégia, a Secretaria também realiza oficinas pedagógicas para a identificação de potenciais vítimas que possam se apresentar nas escolas distritais. De acordo com o responsável, quando um caso é conhecido, a equipe de estratégia do RiOp inicia o atendimento na escola em questão e se reporta ao Sistema de Alerta e isso é transmitido à equipe de gerenciamento de casos de violência sexual.

Neste ponto do processo, Bonilla enfatiza o apoio da Procuradoria-Geral da República essencial. “Por meio de várias comunicações, expressei ao Procurador-Geral nossa vontade de continuar fortalecendo o trabalho conjunto que contribui para encurtar o tempo de processo penal. Esperamos maior velocidade nos processos, trabalho conjunto e articulado”, disse.

Números apresentados pelo governo distrital, desde a implementação do programa “foi possível acelerar os tempos processuais de cada caso. Assim, em 11 meses o número de casos ativos aumentou de 211 em abril de 2021 para 154 em março de 2022, dos quais 47 são processos abertos em 2021”, disse o responsável.

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Para fortalecer essa ação preventiva, iniciada em 2020, será ampliada a equipe de advogados e psicólogos, bem como o envolvimento de 200 novos conselheiros para que crianças e jovens possam se reportar. “Nos casos de funcionários docentes e administrativos envolvidos nesses episódios, as sanções mais drásticas estão sendo impostas pela lei”, anunciou a secretária Edna Bonilla.

Ele também teve tempo de rejeitar as agressões sofridas por reitores e presidentes de escolas onde haviam sido apresentadas alegações de abuso sexual. “São eles que ativaram os protocolos e as rotas de atendimento disponíveis. Graças ao seu trabalho, é possível atuar da Secretaria e das várias entidades em tempo hábil. É importante ter em mente que a entidade deve agir dentro da estrutura da lei e seguir o devido processo legal.

Finalmente, o funcionário reiterou que todo o trabalho do Distrito é impossível se, “as autoridades judiciais e policiais não agirem de maneira oportuna, prioritária e contundente diante de casos de violência sexual contra menores”.

Por sua vez, a prefeita Claudia López pediu ao promotor Francisco Barbosa, uma unidade especializada, equipes de promotores, investigadores, medicina legal, unicamente para a acusação e punição de casos de abuso e violência sexual contra crianças no sistema escolar da cidade.

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