Personería de Bogotá denuncia violações e fracassos do plano de mobilidade escolar

A entidade indica que cerca de 27 bilhões de pesos foram investidos, com os quais 1.322 rotas foram contratadas para o benefício de mais de 33.000 estudantes na cidade.

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O representante da capital, Julián Pinilla Malagón, garante que a entidade recebeu informações indicando que o serviço é prestado apenas por 764 rotas, beneficiando 13.709 estudantes dos 20.600 que podem se mobilizar.

Além disso, as queixas foram apresentadas por pais que expressaram preocupação com o acesso de seus filhos à educação decente. A razão pela qual o órgão de supervisão revisou os contratos fornecidos pela Secretaria Distrital de Educação. Nestes, verificou-se que o serviço é fornecido apenas para 41% dos beneficiários, o que significa que existem quase 7.000 vagas para estudantes que ainda não foram alocadas.

Outra queixa diz respeito ao fato de existirem 558 rotas escolares aguardando para serem colocadas em circulação, que estima-se que sejam capazes de prestar o serviço a aproximadamente 13.000 alunos. O Rep. Pinilla disse: “O bom andamento do programa é essencial para que, nos casos em que a cota seja alocada fora da localidade de residência do aluno, a prestação do serviço seja garantida, especialmente em locais onde há maior escassez de cotas escolares, como Bosa, Kennedy e Suba”.

Deve-se notar que as ordens de compra emitidas pelo Ministério da Educação não são publicadas. Isso gerou uma chamada da Personería para o Gabinete do Prefeito de Bogotá, exigindo que a exploração de todas as rotas escolares fosse realizada; a fim de garantir o acesso à educação.

De fato, há vários meses, vários meios de comunicação já haviam publicado reclamações sobre o não cumprimento do plano de mobilidade escolar. Entre as falas, podemos entender a preocupação dos pais, que tiveram que acordar os filhos de manhã cedo para poder chegar à escola a tempo. Além disso, eles tiveram que pagar por viagens estudantis, durante as quais às vezes precisavam pegar vários ônibus em uma única rota.

Os outros estudantes que foram afetados meses atrás são aqueles que vivem em áreas rurais de Bogotá, pois certos fatores exigiram a contratação de operadores pela agência Colombia Compra Eficiente e, além disso, alguns operadores tiveram limitações em sua capacidade operacional.

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