Pelo menos 53 pessoas foram mortas nos ataques russos a Chernihiv

Na cidade, no norte da Ucrânia, o brutal bombardeio matou 13 pessoas que faziam fila em um supermercado para comprar pão

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Pelo menos 53 pessoas foram mortas nos atentados atribuídos às tropas russas na cidade ucraniana de Shenihiv, no norte da Ucrânia, nas últimas 24 horas, disse Viacheslav Chaus, chefe da administração estatal da região, numa publicação no Facebook recolhida pela agência Ukrinform.

O inimigo expõe a cidade a artilharia sistêmica e ataques aéreos, destruindo a infraestrutura civil de Shenihiv”, disse o funcionário regional

Nas últimas 24 horas, 53 corpos de vítimas mortas pelos russos foram levados para o necrotério”, disse Chaus.

Apesar do bombardeio contínuo, equipes de eletricistas e outros trabalhadores de serviços públicos estão constantemente trabalhando na cidade, acrescentou.

Eles estão tentando restaurar o fornecimento de eletricidade, gás e água que foi severamente danificado pelo bombardeio contínuo. Chaus aconselhou qualquer pessoa que esteja se refugiando em lugares onde não há comida ou água a ir aos centros militares ucranianos para obter ajuda.

O responsável regional também lembrou o incidente ocorrido quarta-feira na cidade quando, segundo ele, pelo menos 13 pessoas morreram quando um grupo de cidadãos que fazia fila em um supermercado para comprar pão foi atacado por russos. À noite, as autoridades relataram a descoberta de cinco corpos, incluindo três crianças, sob os escombros de um bombardeio na mesma cidade.

Alguns dias atrás, o prefeito da cidade postou nas redes sociais um vídeo de uma biblioteca que foi incendiada após ataques indiscriminados.

Relatos de bombardeios de alvos civis ucranianos estão aumentando à medida que a invasão entra em sua terceira semana e as tropas russas tentam completar o cerco de Kiev, a capital ucraniana. Lá, os moradores devem observar o toque de recolher até quinta-feira de manhã. De acordo com as autoridades municipais, Kiev está passando por um “momento perigoso”.

(Com informações da EFE e da AFP)

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