Goleiro uruguaio Olveira salva dois pênaltis e classifica o Olimpia em grupos da Libertadores

Guardar

O goleiro uruguaio Gastón Olveira salvou 2 pênaltis contra o Fluminense na rodada decisiva (4-1) e classificou o paraguaio Olimpia para a série de grupos da Copa Libertadores em uma partida dramática disputada na quarta-feira no estádio Defensores del Chaco.

O Olimpia, tricampeão da Libertadores, derrotou “Flu” dramaticamente no tempo normal por 2-0, o último gol marcado após 89 minutos de jogo.

Na primeira mão, os cariocas venceram por 3-1, resultado que os obrigou a resolver o processo a partir do ponto de condenação.

Os dois primeiros chutes, de William e Felipe Melo, foram cobertos pelo goleiro de Montevidéu Olveira. O terceiro, André não serviu Fluzao contra a eficácia dos paraguaios que marcaram através de Hugo Quintana, Nestor Camacho, Richard Ortiz e Derlis González para completar 4-1.

Em tempo regular, seus atacantes Jorge Recalde (37) e Guillermo Paiva (89) marcaram para o Olimpia.

A primeira foi uma assistência do atacante Fernando Cardozo que fez um cruzamento do meio que foi conectado da direita para a esquerda pela cabeça do uruguaio Alejandro Silva, para uma definição também da cabeça de Jorge Recalde.

A segunda conquista, em meio ao drama do fim iminente do tempo regular, veio após um ataque à direita de Derlis González que abriu caminho para fazer um cruzamento que o atacante Néstor Camacho deu um tapa e encontrou Guillermo Paiva no meio da área que tocou a bola para vencer o goleiro Fabio.

A segunda conquista explodiu o estádio, quase cheio da presença de cerca de 38.000 espectadores, cerca de 1.500 deles brasileiros.

— Felipe Melo tinha avisado —

O “cacique” dos brasileiros, o volante Felipe Melo havia avisado que a missão na capital do Paraquaya não seria fácil para a equipe liderada por Abel Braga, um experiente nas instâncias decisivas da Copa (venceu o Inter Porto Alegre campeão na Libertadores e Interclubes).

Os paraguaios, com 7 finais na Libertadores, buscaram desde o início a vitória necessária para chegar aos pênaltis contra uma equipe brasileira desbotada que, exceto por algumas faíscas, não se convenceu a vencer a classificação por mérito.

A equipe do Braga teve uma grande oportunidade de marcar aos 75 minutos, desperdiçada pelo refrescante Teixeira devido a uma intervenção providencial do goleiro uruguaio Olveira quando o brasileiro tinha todo o arco à sua mercê.

A ocasião teve origem em um erro do zagueiro Antolín Alcaraz, que perdeu a bola na área intermediária.

Com 10 para o final da partida, o zagueiro Nino fez falta no atacante olímpico Néstor Camacho, que estava entrando na área em perigo. O árbitro expulsou o jogador após 80 minutos e fez um pontapé livre que não teve consequências.

- Toda a carne na grelha -

Com mais um homem, o técnico paraguaio Julio César Cáceres colocou toda a carne na grelha após 83 minutos, ordenando três mudanças para procurar o gol que faltava.

Tanto foi o arremessador na fonte que, no final, o gol do “Flu” quebrou com o golo agonizante de Guillermo Paiva após 89 minutos de jogo.

Os cariocas foram visivelmente afetados na disputa de pênaltis e os chutes de seus dois pênaltis principais foram espetacularmente contidos por Olveira, o herói do dia.

Os artistas do “Rei das Copas” eram 100 x 100 fortes e não precisavam mais dar o último tiro do ponto de julgamento, para desenfrear a qualificação com o público que encheu o coliseu de futebol.

THRO/ol

Guardar