Autoridades de saúde cubanas alertaram os moradores na quinta-feira sobre a alta taxa de penetração de mosquitos que transmitem dengue, Zika e Chikungoya, e pediram medidas para controlá-la.
“Em 2021, o maior número de casos (mosquitos) foi relatado nos últimos 15 anos”, disse o Ministério da Saúde Pública em comunicado, especialmente nas províncias com maior população, como Havana, Santiago de Cuba, Holguin, Camagui, Matanzas e Villa Clara.
A agência observou que o continente americano registrou “altas taxas de infecção de Aedes aegypti e Aedes Pictus”, como resultado do aumento da transmissão da dengue e de outros vírus como chikungunya e Zika.
Em 2021, 9 estados cubanos foram afetados pela dengue, mas em meio a uma situação epidêmica complicada devido à pandemia de COVID-19, “em setembro, os casos diminuíram 29,3%”.
O país está isento de Zika desde 2019 e Chikungunya desde 2017.
Por mais de 15 anos, as autoridades de saúde vêm desenvolvendo uma campanha para controlar o mosquito Aedes, que foi restringido nos últimos dois anos devido a medidas de contenção devido à pandemia já controlada de COVID-19 na ilha do Caribe.
As autoridades confirmaram que o maior número de surtos foi encontrado em tanques de água, especialmente aqueles que são “encontrados em muitas casas”, e explicaram as medidas tomadas a esse respeito.
CP/LP/RO