Claudia Sheinbaum, chefe de governo da Cidade do México, disse que não influenciou as decisões tomadas por várias agências na capital do país, que mantêm acusações contra a prefeita de Cuauhtémoc, Sandra Cuevas.
Através de declarações emitidas em conferência de imprensa, Sheinbaum negou categoricamente que a perseguição política contra Cuevas tenha sido realizada, como a panista garantiu em entrevista coletiva após sua primeira audiência na Prisão do Norte.
“É uma questão em que houve abuso de autoridade para a polícia da Cidade do México; a polícia foi espancada, eles foram humilhados, houve um abuso de autoridade e a partir daí é a própria polícia que registra sua queixa na Procuradoria Geral da Cidade do México”, disse Claudia Sheinbaum.
Ele também garantiu que os cidadãos de Cuauhtémoc têm o direito de conhecer as acusações e os processos contra Sandra Cuevas:
“É muito importante que os cidadãos saibam de onde veio (a acusação), para que se saiba qual é o motivo da acusação fazer essa apresentação e a decisão do juiz que, em última análise, depende do poder judicial”, disse o Chefe do Governo.
Caso Sandra Cuevas seja separada de suas funções por mais de 60 dias, as autoridades da Cidade do México poderiam convocar uma eleição extraordinária para eleger um novo prefeito, então Sheinbaum não descartou que esse processo ocorresse por causa do panorama do caso.
“O que a Constituição estabelece é que, se forem 60 dias após a pessoa estar fora do cargo antes dos dois primeiros anos de sua administração, haverá novas eleições”, disse o responsável após ser questionado sobre o assunto.
Se for confirmado que a suspensão temporária a impede de exercer suas funções por mais de 60 dias, a Lei Orgânica dos Gabinetes de Prefeitos capacita o Chefe de Governo a propor uma lista ao Congresso local para eleger um prefeito ou um prefeito interino.
De referir que no Congresso da capital, Morena tem maioria, tendo 29 deputados, enquanto o Partido Trabalhista e o Ecologista Verde têm dois representantes cada, enquanto a coligação que nomeou Cuevas, composta pelo PAN, PRI e PRD, tem 28 legisladores.
Se esse cenário surgir, o artigo 67 da Lei de Prefeitos afirma que, durante a mesma sessão em que o Congresso vota na lista enviada pelo Chefe de Governo e elege a pessoa interina, o Legislativo deve solicitar ao Instituto Eleitoral da Cidade que emita a convocação para a eleição do prefeito ou do Prefeito que deve concluir o respectivo mandato.
Na quarta-feira, 16 de março, Sandra Cuevas pediu ao Congresso da Cidade do México uma licença para ficar ausente do cargo por 15 dias:
“Venho informar essa soberania, que estarei ausente da minha atribuição como prefeita de Cuauhtémoc por não mais de 15 dias, que decorrerá a partir da data de assinatura deste documento”, disse ela.
Após ser provisoriamente suspensa do cargo, a prefeita de Cuauhtémoc, Sandra Cuevas, realizou uma coletiva de imprensa na qual garantiu que as medidas contra ela são excessivas; por sua vez, o Ministério Público da capital negou que a perseguição política esteja sendo realizada contra ela, uma vez que o agência “não fabrica culpado”, mas nem “exonerações”.
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