Cinco meses após a morte de Octavio Ocaña, o cativante “Benito Rivers” na série Vecinos, o Judiciário do Estado do México (PJEM) informou na quinta-feira que dois funcionários públicos dessa entidade foram destituídos do cargo por sua provável responsabilidade pelo crime contra o “respeito pelos mortos e violações das leis de sepultamento e exumação”, também conhecida como “Lei Ingrid”.
Eles são a paramédica Marcelina “N” e um policial investigativo Raúl “N” da prefeitura, ambos do município de Cuautitlán Izcalli. Um juiz sediado no município de Tlalnepantla decidiu afastá-los do cargo durante a investigação e também determinou um prazo de 144 horas (21 de março) para que fosse determinado se eles estão ou não vinculados ao julgamento.
Tanto Marcelina quanto Rául teriam usado seus celulares para fotografar o cadáver do ator de 22 anos deitado dentro de sua van, que rapidamente se tornou viral nas redes sociais, então agora estão enfrentando processos judiciais contra ele, além de sanções econômicas.
“Além da separação do cargo, Marcelina “N” foi obrigada a apresentar uma garantia econômica de 5.000 pesos, enquanto Raúl “N” uma garantia econômica de 8.000 pesos, enquanto continuam seu julgamento em liberdade”, explicou o órgão autônomo.
O que se sabe sobre o caso
Em 29 de outubro de 2021, Octavio Ocaña morreu em várias circunstâncias após uma perseguição da polícia municipal que supostamente o impediu por supostamente passar um sinal vermelho.
A van que dirigia o Ocaña foi impactada, embora o corpo do ator tenha tido um impacto de arma na cabeça que ele supostamente causou a si mesmo quando tentou escapar das autoridades.
O Ministério Público do Estado mexicano (FJEM) concluiu em sua investigação que no caso de Octavio Ocaña não há crime a ser processado, por isso libertou os policiais de Cuautitlán Izcalli, que foram presos junto com as pessoas que acompanhavam o ator de “Vecinos” na van.
De acordo com o Ministério Público do Estado mexicano, após relatos de especialistas e depoimentos de testemunhas e policiais, a autoridade concluiu que Ocaña morreu após acidentalmente dar um tiro na própria cabeça, depois de bater na van em que andava enquanto fugia de um carro patrulha.
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